A terceira dose da vacina contra a Covid-19 no Brasil é, segundo especialistas, fundamental para frear uma possível nova onda da doença. O novo ciclo que teve início com idosos e profissionais da saúde parece ser a arma para evitar que outras variantes, quaisquer que sejam, possam promover o caos que se instalou no mundo em 2020, quando o vírus paralisou a humanidade.
Essa significativa mudança mostra que, ao contrário do que se imaginava, o vírus continua se modificando e a guerra ainda não está vencida. A dose extra visa proteger a população contra variantes, como a Delta, que estavam conseguindo burlar a segurança trazida pela aplicação das duas doses. E agora temos a Ômicron – cujos estudos ainda estão em andamento para saber se a vacina nos protege contra ela.
A necessidade de aplicação da dose extra traz com ela o alerta: mesmo quem completou o esquema vacinal precisa manter todos os cuidados. Segundo cientistas, a dose extra é fundamental para que o organismo, de fato, consiga construir uma defesa eficaz contra o vírus Covid.
Todos os países que já estão com o esquema de vacinas adiantado estarão, como o Brasil, aplicando a terceira dose em sua população, senão por uma questão de saúde, por uma questão econômica, já que novos fechamentos impactam diretamente na economia.
Já os países mais pobres, infelizmente, seguirão no esquema de vacina a conta-gotas, já que dependem da “esmola” dos países mais ricos.
A conclusão fatal ante o que se tem visto é a de que essa guerra ainda está longe de terminar, porque enquanto a humanidade não se conscientizar de que só a imunização coletiva será capaz de promover uma proteção efetiva, continuará à mercê do vírus e das suas variantes.
Tentaremos ganhar uma guerra que só poderá ser ganha quando todos voltarem a agir como humanos que são, quando a solidariedade for uma regra e não uma exceção. Então, cuide-se! O cuidado precisa ser coletivo para que novas ondas não tenham mais espaço.