Acaba de chegar às nossas mãos a Coletânea Literária Internacional em Prosa e Verso editada pela Rede Sem Fronteiras, “LAÇOS PORTUGUESES – Historia Lusófonas de Hereditariedade e amor”. Nessa Coletânea participam 75 (setenta e cinco) coautores de vários países e entre esses, cinco de Montes Claros, membros da Academia Feminina de Letras: Alcione Vieira, Angela Vera Tupinambá de Castro, Catarina Durães Caldeira, Marta Verônica Vasconcelos e eu, Glorinha Mameluque. São crônicas, contos e poesias que contam alguma história ligada à Portugal.
Com uma linda capa que traz a imagem da Frota de Cabral ao sair do Tejo, tela originalmente publicada na obra “A história da colonização portuguesa no Brasil”, aquarela do artista Roque Gameiro.
A obra organizada por Dyandreia Valverde Portugal, Presidente da Rede Sem Fronteiras e coordenada por Carlos Cardoso, Vice-Presidente, traz na sua apresentação o imortal poema de Camões:
é ferida que dói e não se sente;
é um contentamento descontente,
é dor que desatina sem doer.
É um não querer mais que bem querer;
É solitário andar por entre a gente
e nunca contentar-se de contente;
E um cuidar que se ganha em se perder...”
Sobre a obra, assim se expressa a escritora e coautora Leslie Deslandes:
“Laços portugueses: histórias lusófonas de hereditariedade e amor apresenta-nos diversos caminhos que nos levam a um só lugar: Portugal. São milhares de pessoas espalhadas pelo mundo que têm um ponto comum: a língua portuguesa. Como afirma o Nobel de Literatura José Saramago, ‘não há uma língua portuguesa, mas línguas em português.’ Então essa obra apresenta essa diversidade de expressões, de maneira de usar um mesmo idioma. São 75 declarações de amor a Portugal, à sua gente e às heranças deixadas por aqueles que se aventuraram por a curiosidade o interesse por suas origens.”