Na semana da eleição para escolher o presidente, explodem casos de violência no país. O fato do presidente de honra do PTB nacional, o ex-deputado Roberto Jefferson, lançar granadas e atirar contra policiais federais (cumprindo ordem de prisão) é o retrato de uma campanha lamentável que está deixando o Brasíl dividido, tomado pelo o ódio, desavença e posições radicais.
Estrago na campanha
O staff de Jair Bolsonaro (PL) teme que o atentado envolvendo a Polícia Federal afete sua campanha na reta final. A estratégia é desvincular o presidente de Roberto Jefferson.
Exploração
No campo contrário, o marketing do candidato Lula deve explorar ao máximo o acontecimenro durante a propaganda eleitoral e manifestações populares do ex-presidente.
O fato
O ex-deputado federal Roberto Jefferson (PTB-RJ) atacou agentes da Polícia Federal (PF) com fuzil e granadas, domingo (23). O fato aconteceu após o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), ter determinado a retenção de Jefferson por ofender a ministra Cármen Lúcia, do STF, e caluniado o Supremo Tribunal Federal. O político Roberto Jefferson resistiu à prisão e atirou contra agentes da Polícia Federal, atingindo com estilhaços um delegado e uma policial. Após serem atendidos em um hospital, ambos passam bem. E Jefferson, que estava cumprindo prisão domiciliar, agora voltou para a cadeia comum.
Pesquisas
As próximas pesquisas do final de semana devem medir a temperatura política.
Tensão
Além do fato envolvendo o ex-deputado Roberto Jefferson, a campanha de Jair Bolsonaro ainda tem que conviver com a decisão do TSE que decidiu conceder direito de resposta de 116 veiculações para o ex-presidente Lula no espaço da propaganda eleitoral do presidente que tenta a reeleição.