Há uma unanimidade de que existe um vácuo no cenário político de Montes Claros. Sem atividade política intensa dos ex-prefeitos Tadeu Leite, Jairo Ataíde, Athos Avelino e do próprio prefeito Humberto Souto (encerra o segundo mandato com 90 anos), o ciclo da maior cidade do Norte de Minas vive uma situação sui generis – algo nunca visto na história do município –, a porta aberta para um novo tempo na política montes-clarense.
Ideias de vanguarda
A eleição de outubro vai sinalizar quem serão os protagonistas da nova história política. O resultado das urnas criará um fato importante na classe política, uma leitura inteligente do futuro e do presente de Montes Claros. O novo ciclo exigirá dos governantes uma cidade de vanguarda, aberta para um mundo novo de ideais modernizadores.
Votação regional
Os pré-candidatos a deputados estadual e federal na região do Norte de Minas precisam de uma intensa campanha regional. Sem um projeto abrangente eficiente, altamente profissional na organização e no planejamento, dificilmente terão sucesso. O quociente eleitoral exige expressiva votação para quem deseja ocupar o poder em 2022.
Silveira longe do PT
Mesmo sendo do mesmo partido do pré-candidato ao governo de Minas Alexandre Kalil (PSD), o senador Alexandre Silveira adota discurso solo, sem críticas a Bolsonaro e distante do PT.
Bateu o pé
O PT amarra o apoio a Kalil, lançando o deputado federal Reginaldo Lopes pré-candidato ao Senado, criando a celeuma com o senador Alexandre Silveira, que tentará a reeleição.
Estratégia de Souto
Os deputados que apoiaram Humberto Souto estão receosos com a ideia de que ele apoiará todos, por uma razão muito simples: fazendo isso, vai pulverizar os votos, tirando a possibilidade de uma votação expressiva a um determinado nome que possa influenciar (chegar forte) na eleição municipal de 2024, já que nenhum deles é o candidato do prefeito de Montes Claros.