O Norte de Minas tem, nessas eleições, a oportunidade de dar seu grito de liberdade votando em candidatos da região, comprometidos com a saúde, educação, social, infraestrutura e geração de emprego e renda. Sem representação política, dificilmente as verdadeiras transformações ocorrerão na região que sofre com a situação de extrema pobreza , vulnerabilidade social e alta taxa de desemprego. Sem nomes comprometidos com a região na Assembleia e Câmara Federal, fica cada vez mais distante mudar essa realidade.
O voto mineiro
Minas é o 2º estado com a maior quantidade de deputados federais – fica atrás somente de São Paulo. Além disso, se mantém como 2º maior colégio eleitoral, com crescimento de 2,25% do eleitorado em relação ao pleito municipal de 2020.
Renovação
Em 2006, ocorreu mudança em 40,25% das vagas na Assembleia. A renovação nas eleições de 2010 e 2014 representou pouco mais de um terço dos deputados que tentaram a reeleição: 36,36% e 33,77%, respectivamente. Nas eleições de 2018 o índice de renovação foi de 40,25%.
Mulheres
As mulheres correspondem à maioria das pessoas votantes no Estado (52%). Além disso, 168.242 eleitores estão na faixa de 16 e 17 anos, aumento de 82,64% comparado às eleições municipais.
Coalizão
Depois de concorrer isolado em 2018, o Novo agora é sustentado por uma coalizão que tem outros 9 partidos, como MDB, PP, Podemos e Avante. Candidato a vice, Mateus Simões defende maior alinhamento acreditando que, em caso de vitória, Zema terá base de 50 deputados na Assembleia.
Teste de integridade
As eleições gerais de 2022 vão contar com uma diferença em relação às de 2018 e até as municipais de 2020. No teste de integridade, a quantidade de urnas utilizadas passará de cinco para 33. A decisão será replicada em todos os estados. Ex-presidente do TSE, Edson Fachin considera a mudança importante para a lisura do processo eleitoral.