Em Montes Claros, a disputa por vagas na Câmara Federal toma novos rumos. Os candidatos com projeção no município, como o ex-prefeito Ruy Muniz (Avante) demonstram otimismo e entusiasmo com a campanha. O general Mário Araújo (Republicanos), vereador Rodrigo Cadeirante (Cidadania), Délio Pinheiro ( PDT) e os atuais deputados federais Paulo Guedes (PT) e Marcelo Freitas (União Brasil) concentram esforços de engajamento. O resultado deve começar aparecer nas pesquisas. Montes Claros com quase 290 mil eleitores, é extremamente importantes na estratégia de quem deseja sentar na cadeira de federal.
Voto regional
Apesar de Montes Claros representar uma importante parcela do eleitorado do Norte de Minas, o candidato a deputado federal precisa ter expressão regional (votos) para obter sucesso. Quem não tiver base, corre o sério risco de perder fôlego na reta final.
Zema na frente
A nova pesquisa do Ipec sobre a sucessão estadual em Minas Gerais indica consolidação da liderança do governador Romeu Zema (Novo)m que poderia se reeleger em 1º turno, se a votação fosse hoje. Tem 44% das intenções de voto, quatro pontos a mais que no levantamento anterior, do dia 15 — subiu para além da margem de erro.
Coalizão
Depois de concorrer isolado em 2018, o Novo, partido do governador Zema, agora é sustentado por uma coalizão que tem outros nove partidos, como MDB, PP, Podemos e Avante. O candidato a vice-governador, Mateus Simões, defende maior alinhamento do partido a políticas para combater as mazelas sociais. Simões acredita que em caso de vitória, Zema tenha uma base de 50 deputados na Assembleia.
Teste de integridade
As eleições gerais de 2022 vão contar com uma diferença em relação às de 2018 e às municipais de 2020. No teste de integridade, a quantidade de urnas utilizadas passará de cinco para 33. Decisão tomada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e que será replicada em todos os estados. Ex-presidente do TSE, Edson Fachin considera a mudança importante para a lisura do processo eleitoral.