Em uma eleição, nem sempre ganha o melhor candidato, mas aquele que faz a melhor leitura diante do contexto e se conecta com o sentimento do eleitor. Quem não souber fazer isso, a mensagem fica no vazio, sem chegar ao objetivo, principalmente quem não organizar de maneira eficiente o período de pré-campanha.
Risco
A pré-campanha na disputa pela prefeitura de Montes Claros entra em uma nova fase que antecede o período convencional ( 20 de julho a 5 de agosto). Quem não fizer o dever de casa, corre o sério risco de não sobreviver politicamente até lá.
Precipitação
O partido Solidariedade precipitou na decisão de deixar de apoiar a pré-candidatura a prefeito de Montes Claros de Délio Pinheiro (PDT), para antecipar apoio ao outro pré-candidato, Guilherme Guimarães (UB), caindo de queda natural no grupo da situação , sem uma negociação política equilibrada entre ambos. Perdeu Délio e o Solidariedade, ganhou o grupo situacionista que está de olho em aumentar o tempo de propaganda eleitoral no rádio e na televisão (30 de agosto a 3 de setembro). Serão 35 dias.
Pressão
Ala do PL que tenta desarticular a pré-candidatura a prefeito do Maurício Sérgio a prefeitura de Montes Claros, aposta em dados para consumo interno a fim de inviabilizar o projeto de candidatura própria do Partido Liberal.
Desistência
Faltando menos de quatro meses da eleição, cresce especulações que tem pré-candidatos correndo risco de desistirem da corrida na disputa pela prefeitura montes-clarense. Tem nomes que estão naquela fase da falta de oxigênio , coesão e tensão. Aqueles que não estão bem avaliados nos dados de consumo interno encontram-se na corda bamba