O ex-presidente Tancredo Neves já dizia: “A política ilude mais do que o amor”. Existem políticos que se encantam tanto com a magia do poder que perdem o bom senso e a racionalidade. Entram na bolha da vaidade. O encantamento é tão grande que se iludem entre razão e sentimento. Não percebem que a magia é efêmera, passageira. Exige preparo, racionalidade e bom senso.
O velho discurso
Chegam as eleições, volta o mesmo discurso das grandes obras que se arrastam há anos no papel no Norte de Minas. Exemplo: projeto Gorutuba em Nova Porteirinha. O Gorutuba só fica atrás apenas do projeto Jaíba - maior da América Latina. Não basta apenas a representação política, é preciso o pragmatismo. Na região, vários projetos importantes precisam além de força política e dos milhões (não apenas em época de eleição), de um plano sustentável de desenvolvimento sólido, eficiente, realmente leve ao crescimento regional.
Novo sentimento
Pesquisas vêm mostrando que as pessoas não estão mais dispostas a risco, a escolher nomes absolutamente desconhecidos. As pesquisas apontam que nessa eleição o atributo da experiência de ter o que mostrar, de ter um currículo, de ter elementos na biografia do candidato que proporcione mais segurança para as pessoas vai ter peso relevante nas eleições de outubro.
Vácuo político
Possivelmente poucas vezes na história política de Montes Claros tenha ocorrido uma vácuo político tão grande com as ausências da plena atividade política dos ex-prefeitos : Tadeu Leite, Jairo Ataíde e Athos Avelino. Lembrando que o atual prefeito, Humberto Souto estará com 90 anos no fim do seu mandato. Um novo ciclo se desenha.
Reorganização
A situação política de Montes Claros exige um novo tempo de ideias. Com advento do mundo tecnológico e dos novos instrumentos de comunicação, o governo municipal precisa de projetos de vanguarda que invista na valorização do ser humano e na qualidade de vida. Os bairros abandonados. Praças e logradouros públicos estão em boa parte tomados pelo descaso, sujeira, mato e insetos.