Eudoxio Rabeloeudoxio.rabelo@funorte.edu.br

O porquê do Dia Mundial Sem Carro

Publicado em 29/09/2022 às 23:46.

O Dia Mundial Sem Carro propõe que repensemos a forma de locomoção e acessos. Parece um desafio simples, mas para muitos é difícil perceber a sua dependência dos veículos automotores. O carro passou a fazer parte do dia a dia, um suposto benefício e conforto que, muitas vezes, não é o correto. Submersos na facilidade e compelidos pelo consumismo, propagado como gerador de felicidade e praticidade. O Dia Mundial Sem Carro traz exatamente esta reflexão: porque eu deveria deixar o carro em casa se é com ele que posso chegar mais cedo, ir mais rápido onde quiser por vários quilômetros. Além disso, carro hoje define status para muitos. A data não foi decretada como dia mundial de andar de bicicleta, nem dia mundial de andar a pé ou dia mundial para optar pelo transporte público. Desde a concepção do seu nome, o 22 de setembro busca trazer a discussão o mal uso que fazemos do carro e os malefícios que isso provoca para a cidade, à saúde, ao meio ambiente e à própria mobilidade. Só quando fizermos essa reflexão pode remos entender o carro apenas como uma forma de se locomover – que nem sempre é a melhor opção. Há muitas alternativas, e a bicicleta é uma das mais inteligentes, por todos os benefícios que buscamos resgatar. Despertar para isso abre horizontes para viver melhor. Não aceite que os outros lhe mostrem como você deve se locomover: pense fora da caixa, analise os benefícios e você acabará fazendo a escolha certa. Afinal de contas: em algum Dia Mundial Sem Carro você refletiu sobre isso?

Eleições 2022 
Próximo domingo serão realizadas as eleições. E todos sabem que é a hora de escolhermos os nossos candidatos para o pleito dos próximos quatro anos. Geralmente, as propostas são voltadas para desenvolvimento regional, obras, melhorias na estrada, educação, saúde e outros. Mas agora nós temos que levar em consideração a modernização dos planos de governos. Neste caso, me refiro à implantação de maiores abrangências no plano de gestão, como inclusão do esporte, atletismo, infraestrutura, qualidade de vida e saúde. É uma boa hora de cobrar esporte e colocarmos essa pauta tão importante dentro dos planos sociais para atender aos anseios da classe que tanto cresce no país. Vamos dar chances aos candidatos que priorizam as políticas públicas voltadas ao esporte!

Quem vai mais longe, ciclista ou e-ciclista?
Uma pesquisa realizada pela QWIC reforçou a tese de que ciclistas estão pedalando com mais frequência e percorrendo distâncias maiores após adquirirem uma bicicleta elétrica. O estudo acompanhou 3.318 pessoas que demonstraram estarem pedalando em média 55 km a mais (por semana) do que antes. Os números da pesquisa mostraram que um em cada cinco ciclistas com bikes elétricas pedala mais de 100 km por semana. Isso corresponde a 5.200 km por ano, o que equivale a uma viagem ida e volta, de bicicleta, a Francisco Sá. O levantamento fez parte da Semana da Mobilidade, iniciativa da Comissão Brasileira de Ciclismo que pretende reforçar a discussão sobre os impactos da mobilidade urbana e offroads.

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