Há quem foque no problema, e quem foque na solução, claro que as duas predisposições são comuns, e são as únicas alternativas quando tratamos do enfrentamento dos problemas. Quando pensamos na realidade imanente da inércia de si mesmo no limbo dos próprios problemas, percebemos que os nossos problemas sempre irão nos conduzir ao recôndito mais infiel dentre todos.

Pensemos na vida cotidiana. A inflamação causada pelos problemas que acometem o nosso ser, sempre nos leva a fogueira da nossa própria angústia. Isso, faz com que sejamos sempre uma extensão desordeira do nosso próprio mal-estar. Condição natural de qualquer um que sabe que não está no destino correto quando foca demais no problema, e não na solução.

Pior, é quando não se percebe em que local está. E na própria confusão ocasionada pelo problema, nos perdemos em devaneios ludibriantes, que necessariamente nos levam a perdição e ao ócio. Por isso, mais uma vez, o problema que contamina o cotidiano não nos leva ao melhor dos contextos.

Por isso, que sempre devemos ter em mente que o problema é apenas a faísca da consequência da solução, e não pode ser interpretado nunca como o rompimento da barragem ou o forno de todo e qualquer esforço despendido, ao ponto de inutilizar qualquer tentativa de fugir dos próprios problemas.

Dessa forma, diria, que sempre devemos focar na solução, pois o problema é infeccioso, e como uma doença, acaba se espalhando e contaminando todos. Desde que não tenhamos em mãos, o antídoto dessa enfermidade, qual seja, a solução.

A solução, é muito mais do que poderíamos imaginar. A solução é a extensão mais fiel de tudo o que podemos fazer para mudar qualquer contexto mundano em que estivermos inseridos. E nesse pragmatismo, podemos ter certeza que mesmo diante do anacronismo histórico, a solução sempre foi a máxima interpretação do que é útil para se perfazer o resultado adequado para contextos inadequados.

Sejamos na vida dos outros a solução para os problemas. Pois muitos são a solução para os nossos problemas. E por isso, devemos nutrir o senso de responsabilidade mundana, que foca na solução, e não cultiva o problema.