Qual o seu hipocorístico? Como costumam se referir a você? Crê realmente que está reduzido ao seu nome? Ou é uma extensão de si mesmo expresso por apelidos e arquétipos identificáveis ou não?
Essa é uma dúvida para todos nós. Em quais circunstâncias somos nós mesmos? Afinal de contas. Nós mesmos somos fruto do que conhecem de nós, ou somos fruto do que realmente somos?
O “hipocorístico” do Joãozinho é quase o arquétipo do Joãozinho. Mas quando somos mais do que o Joãozinho nas entrelinhas de cada contexto em que vivemos?
Na família somos um, e entre os familiares outro. Na faculdade somos um, e entre os colegas outro. Na profissão somos um, e entre os parceiros profissionais outro.
Fato é que nunca seremos o que realmente crermos ser. Somos uma extensão dos nossos apelidos. Que muitas vezes nem são expressos em palavras. Tratando-se de você ou de mim, na mente de pessoas diferentes, somos uma pessoa diferente.
Isso parte da percepção interna a respeito do outro, sob a percepção dos usos e costumes. E a da nossa própria extrusão de nós mesmos, a depender dos contextos e vivências do cotidiano.
Levamos conosco nossos nomes. Mas nossos nomes, são apenas nossa fibra. Nosso metabolismo psicológico, que formarão nossos hipocorísticos. E nossas qualificações formarão nossos axiônimos.