No caminho das soluções tem as filas. De tal forma que sempre deve-se esperar a própria vez, caso contrário incorrera-se no grande erro de achar que tudo está sempre disponível imediatamente.
Claro que as filas não são necessariamente a melhor forma de conduzir os passos até a solução. Hoje, quem conhece os meios de solução de problemas cotidianos sem pegar filas, apenas se apressaram em aprender formas mais simples, como sites do governo, aplicativos e outras funções tecnológicas.
Mas ainda assim, em tudo, há a métrica dos primeiros em relação aos últimos. E na própria vida privada, aos mais disponíveis, podemos estar na sua lista de prioridade, ou no final da fila.
É comum que para vida privada, não seja possível participar de uma fila da intimidade de alguém, mas claro, afinal, a intimidade de cada um corresponde a uma extensão de si mesmo, e confesso, que eu mesmo não estou disponível para todos, assim como a maioria dos demais cidadãos.
Enfim. O mais importante é saber que a fila é apenas um mecanismo comunitário, e nunca devemos encará-la como meio de interpretação da intimidade. Pois para filas de quem se aproxima de nós, podemos fazer com que o primeiro da fila saia dali, e que o desentendido que chegou de repente possa sondar os balcões das nossas expectativas.
E sempre, teremos uma multiplicidade de filas a depender do que estamos ofertando de quitutes na nossa loja da intimidade. E em função do nosso posicionamento publicitário, transformaremos nossa vida pública, em uma extensão da privada, pois quanto mais pessoas estiverem na fila, mais opção de escolha teremos.