Sempre há o outono da vida. Momentos em que esmorecemos. Normal. Mas isso não é ponto final, é virgula, mas não a virgula que separa orações, pois a oração é sempre a mesma, cantaremos sempre a nossa própria rocha. Nosso legado a cada dia é plantado, e até em nossos atos de retidão deixamos plantadas as expectativas de melhores dias vindouros.
Afinal, não somos estáticos, e nossas expectativas não poderiam se esquivar da punção de vida, que a cada dia, nos promove previsões de algo melhor para o futuro. Para muitos falamos do futuro próximo, mas a felicidade reside no futuro longevo, na expectativa de que se viverá até quando tudo for o melhor do que sempre foi.
Infelizmente na vida há quem semeia o mal. Geralmente, isso advém de quem não conquista nada, de quem não tem auto estima, de quem não fez por onde para ser respeitado. Infelizmente, pessoas vazias tentam provocar a mente de pessoas cheias, pessoas cheias de responsabilidade. Isso afeta nossas mentes.
Mas os elos, os elos prendem o que há de melhor. A esperança, a metamorfose nas próprias linhas do costumeiro. Os revolucionários e radicais marcam a história com muito sofrimento, enquanto que os retidos, encarando suas próprias cruzes, e enfrentando a própria realidade, esmurecerão. Mas terão quem os ajudará a reerguer. Reerguer as expectativas, e principalmente, a mudança decorosa da própria concepção de resignação.