No auge das entrelinhas da matemática da engenharia encontra-se o “Estado da Arte” das invenções. Mas, entre todas, encontra-se o maior “Estado da Arte” de todas as invenções. Não falo do elevador, e sim do elevador cotidiano da mente entusiástica de quem quer produzir.
Nos múltiplos andares do edifício da concepção subjetiva do agir encontramos dispersos os andares do edifício da mente humana. Para cada andar, um significado; para cada porta do edifício, uma alocação das salas dos nossos saberes. Sempre existirá almoxarifados muitas vezes poluídos, outros organizados.
Os escritórios são a arquitetura da linguística neural, lá encontramos toda organização dos passos da vida. Somos, a todo momento, advogados, médicos, engenheiros, psicólogos, publicitários, políticos, dentistas e tudo! Das nossas próprias vidas.
O edifício das nossas próprias mentes pertence apenas a nós mesmos. Apenas eu, você ou ele ou ela, todos, estarão fadados a organizar o condomínio dos setores dispersos na nossa anatomia encefálica.
As redes neurais orientam o comportamento de limpeza e organização dos espaços, da gerência das portarias e das subidas até a cobertura do auge da nossa concepção de existir.
Fato é que o mais importante dentre todos os setores seria a portaria, local onde encontraremos quem quer adentrar no nosso edifício. E o mais importante, dentre todos, seria, obviamente, a cobertura, local onde permeará o horizonte das nossas próprias concepções, e principalmente, lá, decidiremos se nosso edifício é um prédio comercial, um edifício residencial ou a Torre de Babel incessante que quer setorizar a própria vida.
Subiremos e desceremos pelo elevador de nossas próprias mentes para conquistar cada vez mais os ladrilhos, teias de aranha, revistas, aromas e espaços do nosso edifício do existir.
Lá, encontramos nós mesmos, e lá, haverá conflitos internos mal resolvidos, mas sempre, haverá simpatias sincronizadas. Sejamos síndicos de nossas próprias mentes! Menestrel Republicano!