Muito se fala a respeito do que é elástico e inelástico, o rígido e o flexível. O que pode ter sua natureza modificada, costuma ser elástico, como se em um contexto de intensa mudança, estivesse associado a certeza da não permanência em um estado de congruência para com tudo.

De nada adiantaria entender tudo isso, se não pudéssemos assumir essa forma elástica.  

Por vezes, visualizaremos contextos sobre os quais poderíamos manifestar nossas próprias opiniões por não pertencermos àquilo e por, naturalmente, querermos que tudo isso se converta em indignação pura e simples.

Mas, obviamente que diante de uma postura de esforço conjunto, o que é controverso, pode passar a ser relevante. E o motivo de alcançar o que é comum torna-se o rumo correto para todos. Para isso, os elásticos, se aglutinam, em linhas de arranjo.

O esforço comum seria capaz de convergir os interesses do que são elásticos; porém, apenas o desejo próprio poderia fazer com que o que tem sua mente rígida e imutável passasse a pensar diferente.

A maioria das pessoas é assim, não entende a possibilidade de modificar sua percepção em prol de algo que faça um sentido comum, pois até no pensamento coletivo, as pessoas se estabelecem como entidades que pensam de forma autônoma, pois o egoísmo que faz com que tudo isso se proceda, afinal, tal comportamento faz com que nos sintamos autônomos.

Porém, o elástico sempre terá um limite, pois caso seja esticado e enrolado mais do que o poderia resistir, vem a se romper.

E isso é decisivo para demonstrar que até o que é elástico precisa de um limite. E esse limite garante sua própria percepção das coisas.  

Se for levado ao extremo, faz com que a postura se despedace e não permaneça incólumes como poderia estar.