Um desígnio é uma tarefa. Algo que nos é atribuído com a finalidade de ser executado até o exaurimento do cumprimento desta tarefa. Ao ponto de podermos dizer que esta tarefa foi integralmente cumprida em função da possibilidade física, ou parcialmente cumprida em função da possibilidade de assimilação da realidade do que é feito, tendo como o parâmetro o esforço possível de quem faz. Ou seja, nem todos os desígnios são necessariamente cumpridos... Felizmente... Pois um desígnio pode ser positivo ou negativo.
Quem enfrenta a realidade da vida, desde a infância, passa a ser designado como alguém dotado de missões, tarefas e atividades, cujas atribuições envolvem a subjetividade e individualidade de cada um. Para tanto, somos lançados ao mundo, sabendo que devemos cumprir determinadas funções para que possamos perfazer nossa missão mundana.
Daí, surge a discussão do cerne desta crônica. Há quem não acredite em missão mundana. Para este cético, imediatamente, me solidarizo, e com votos de afeto direciono a máxima da energia positiva. Para que passe a procurar incessantemente por missões mundanas.
Afinal. Isto que define a presente crônica. A que somos designados? O desígnio que atinge o cotidiano de cada um de nós é diverso pela natureza da obviedade de que todos nós somos pessoas diferentes. Por isso, o meu desígnio pode não ser o seu, e o seu desígnio, com certeza não é o meu.
A partir dos desígnios diários que acometem a nossa perspectiva, começamos a criar a lógica incessante de quem tem missões mundanas. Isso mesmo... Infelizmente, pela ignorância crônica que atinge o “saber dever” e o “dever saber” de cada um, não conseguimos precisar qual é a nossa missão mundana.
Afinal de contas... As intempéries da vida que nos dão a possibilidade de enxergar além da simples execução de uma tarefa... A partir disso que criamos, a trajetória para missões mundanas diversas, que a cada momento se modificam.
Por isso, na qualidade de telespectadores da nossa própria vida, devemos unir esforços para fazer com que sejamos sábios o suficiente para acolher os melhores desígnios, executá-los com sobriedade, se regozijar com o cumprimento cotidiano destes, e por fim... Traçar as retas nada retilíneas das missões mundanas que nos aparecem por meio do cumprimento incessante dos desígnios que nos são atribuídos.