A maioria das casualidades são não causais. Sendo a ação e reação dos fatores que importam o resultado, mera coincidência de um dia. Que não como qualquer outro, nos fazer perceber algo muito escasso nesses ditos “dias”. A gentileza...
Sim, o ato de ser casual mantendo a impessoalidade é uma característica de algumas pessoas. Isso, de fato, cria boas expectativas a respeito de quem produz a gentileza. Mas nunca nos faz enxergar além da nossa própria cegueira que circunda as impressões de quem é refém da própria interpretação opaca.
E sim, a gentileza talvez não seja nada mais que o modus operandi de uma pessoa. Mas, pode tornar o dia das outras o contrário do vice-versa do modus operandi de si mesmo. Pois um sorriso ou gentileza cria no dia uma beleza.
E quem disse que apesar dessas questões, a vida continua não sendo a mesma? Não quero reforçar clichês de aulas emotivas do ensino básico. Afinal, a gentileza, acima de tudo é uma virtude, e não se restringe ao seu aspecto social. Vai além da compreensão de nós mesmos. Pois muitas gentilezas criaram contextos casuais não solenes, onde se esperava a formalidade solene.
E isso que nos faz correr do não solene, fazendo com que as ocasionais casualidades não solenes, se tornem as maiores obras primas no cotidiano de quem espera conhecer, além dos sorrisos gentis trocados, para que o casual seja, talvez causal.