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Segunda-Feira,15 de Setembro

Coluna InforMoc, por Pedro Alexandre Mendes: publicação de sábado e domingo, 23 e 24 de dezembro de 2006

Jornal O Norte
Publicado em 23/12/2006 às 13:26.Atualizado em 15/11/2021 às 08:47.

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Prefeituras começam a usar


pregão eletrônico em compras



Um total de 5.562 cidades brasileiras começaram, a partir do dia 29 de novembro, a realizar compras de forma eletrônica, o que deverá gerar uma economia de 40% na contratação de bens e serviços. O benefício ficou garantido após a assinatura de um termo de cooperação entre a Associação Brasileira de Municípios (ABM) e a Caixa Econômica Federal, que permite que cidades previamente cadastradas e habilitadas utilizem o recurso.



Por meio do pregão eletrônico, prefeituras e secretarias municipais passarão a contar com mais de 45 mil fornecedores de materiais que vão desde a área hospitalar até a escolar. Para começar a usar o sistema, a ABM promoveu dois eventos no mês de novembro voltado para secretários, vereadores, profissionais e fornecedores das administrações municipais. Os cursos abordaram também temas como o controle interno em licitação na modalidade pregão e o mecanismo de operação do sistema da Caixa.



Dia 29 de novembro foi assinado o termo de cooperação com o banco oficial e, dessa forma, o caminho para a redução dos custos e eficiência administrativa está aberto. A Associação também comemora o fato de que pequenos comerciantes possam entrar na disputa de igual para igual, o que poderá desenvolver o comércio local.



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Pregão eletrônico gera economia de R$ 1,1 bilhão



Graças ao sistema eletrônico de compra de serviços e bens materiais, o Governo Federal deixou de gastar, entre janeiro e novembro deste ano, um total de 1,1 bilhão de reais. O valor da diferença entre o preço de referência – o máximo aceito pela administração pública – e o que foi efetivamente praticado foi de 11,7%, o que revela os benefícios da tecnologia que valoriza a disputa online.



O pregão eletrônico, que é feito no portal Comprasnet, funciona como um leilão reverso, em que a concorrência ocorre com o envio sucessivo de lances via web.



Durante os primeiros 11 meses de 2006, esta foi a modalidade mais utilizada e respondeu por 59,1% do valor das licitações, movimentando recursos da ordem de 8,6 bilhões de reais. Foi o maior desempenho das compras eletrônicas desde a sua implantação na administração de Fernando H. Cardoso, ocorrida em 2000.



Segundo a Secretaria de Logística e Tecnologia da Informação, em 2002 o desempenho do pregão eletrônico significou apenas 0,4% do valor contrato entre janeiro a novembro. Percentual que subiu para 4% em 2003, 5% em 2004 e 14,7% em 2005. Com esse desempenho, o crescimento acumulado da modalidade eletrônica em 2006 em relação ao ano de 2002 foi de 32,64%.


A modalidade de concorrência foi a segunda mais utilizada com uma participação de 3,2 bilhões de reais. Em terceiro lugar aparece o pregão presencial com 2,4 bilhões de reais em aquisições.



Embora seja gerenciado por um sistema eletrônico, o pregão presencial exige a presença física dos representantes das empresas interessadas em fornecer para o governo durante o leilão. O valor total das licitações realizadas no período somou 14,6 bilhões de reais.



A modalidade pregão, somando as formas presencial e eletrônica, respondeu por 11 bilhões de reais em aquisições - 75,8% do contratado. Em número de processos de compras, foram 21 mil pregões eletrônicos - 63,6% dos procedimentos licitatórios realizados de janeiro a novembro desse ano.

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