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Coluna InforMoc, por Pedro Alexandre Mendes: publicação de quarta-feira, 27 de dezembro de 2006

Jornal O Norte
Publicado em 27/12/2006 às 12:23.Atualizado em 15/11/2021 às 08:47.

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BRASIL PODE CHEGAR A 100 MI


DE CELULARES AINDA EM 2006





O Brasil pode encerrar 2006 com mais de 100 milhões de celulares em uso, previu a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). “A centena de milhão pode ser superada ainda em 2006”, informou a agência em comunicado.



A Anatel divulgou que foram habilitados 3,36 milhões de celulares em dezembro de 2003; em 2004, foram mais 4,41 milhões e há um ano foram outras 3,85 milhões de habilitações. Segundo dados de novembro, o país tem uma base de 97,3 milhões de celulares ativos —com 80,64% pré-pagos e 19,36% pós-pagos.



Nos primeiros 11 meses de 2006, a telefonia móvel agregou mais 11,1 milhões de celulares aos 86,2 milhões registrados em dezembro de 2005 - crescimento de 12,9%. Comparado com o mesmo período do ano anterior, em que houve 16,7 milhões de novas habilitações, o crescimento foi 33,58% menor, “um claro indício de mudança no ritmo de expansão”, informou a Anatel.



A participação da maior operadora celular do Brasil, Vivo, dos grupos Portugal Telecom e Telefonica, no mercado nacional permaneceu em queda, fechando novembro em 29,48%. A empresa detinha 29,79% em outubro e 34,54% em dezembro de 2005.



Mantendo a segunda posição, mas apresentando crescimento, a TIM aparece com 25,40% de participação (em outubro era 25,23% e em dezembro do ano passado era 23,42%).



Desde dezembro de 2005, a diferença entre as duas maiores operadoras do país caiu de 11,12 pontos percentuais para 4,08 pontos percentuais, informou a Anatel.


A Claro, do grupo América Movil e terceira no ranking, tem 23,51% do mercado (23,26% em outubro). – Reuters



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VIDEOGAMES ALIVIAM SOFRIMENTO


DE CRIANÇAS DOENTES



Quando Gus Luna, 11, conseguiu recomeçar a jogar um de seus videogames favoritos, enquanto se recuperava de uma cirurgia exploratória para combater um possível câncer cerebral, sua mãe se sentiu muito aliviada.



Gus está sendo tratado pelo Cedars-Sinai Medical Center, de Los Angeles, um dos mil hospitais em todo o mundo que dispõem de consoles de videogames e televisores instalados em carrinhos que podem ser levados às camas dos pacientes, como o equipamento hospitalar normal.



Ao longo dos 10 últimos anos, pesquisadores de todo o mundo conduziram centenas de estudos sobre o valor dos videogames e de outras formas de realidade virtual para ajudar as crianças e seus pais a enfrentarem ansiedade e dor causadas por motivos médicos.



A Keck School of Medicine, da University of Southern California, no começo do ano publicou detalhes sobre um estudo com 20 crianças que tinham de usar sondas intravenosas.



Metade delas passaram pela inserção enquanto jogavam “Street Luge”, um jogo de realidade virtual em que os usuários pilotam um skate morro abaixo. As crianças usavam capacetes equipados com fones de ouvido e óculos que transmitiam as imagens do jogo, controlado por um joystick.



As crianças que não jogaram “Street Luge” se queixaram quatro vezes mais de dor com o procedimento, enquanto as que foram distraídas pelo game de realidade virtual não registraram alteração na intensidade da dor.



Enquanto isso, o Center of Allied Health Evidence da University of South Australia fez um estudo com crianças com queimaduras graves e descobriu “forte evidência” que apóia o uso de jogos de realidade virtual na administração de dor.



De maneira semelhante, médicos do Chaim Sheba Medical Center, em Israel, usaram a câmera EyeToy, do PlayStation 2, como ferramenta de reabilitação de pacientes com queimaduras graves. Em artigo publicado, os pesquisadores disseram que o método provou-se eficiente e acessível.



A Nintendo patrocina mais de 3.500 dos 5 mil Fun Centers (que provê a instalação de consoles de videogame da fabricante junto com TVs de tela plana) em hospitais por meio de um programa criado e administrado pela Starlight Starbright Children´s Foundation, que tem por objetivo combater a sensação de isolamento e medo de crianças hospitalizadas. - Reuters

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