José Renato Oliveira
Nosso Arraial das Formigas continua surpreendendo pelo arrojo das ideias de seus filhos, às vezes, uma ou outra não vinga, porém, no frigir dos ovos, sempre surgem vários omeletes caprichados e no ponto. Até aqui, final de 2009, vamos aplaudir de pé o avanço extraordinário do número de estabelecimentos de ensino superior na cidade, com ressalvas para os cursos semipresenciais que, na verdade, foram criados para fornecer apenas os diplomas, que é bem vindo com conhecimentos ou sem, pois garante um bom salário e estabilidade para os professores leigos. Bom bom não é, pois compromete a qualidade do ensino nas pequenas cidades por aí afora, onde esses profissionais irão trabalhar.
Outro fato importante foi o ressurgimento do ginásio poliesportivo Presidente Tancredo Neves e da equipe de vôlei do Montes Claros/Funadem que, graças ao apoio dos correios e da prefeitura, vem brilhando no cenário nacional.
No futebol, o Funorte não é mais novidade, pois já assumiu seu papel de destaque no futebol mineiro, inclusive com os juniores indo disputar a Copa São Paulo de 2010. Só não entendemos por que tanta má vontade em aceitar as iniciativas produzidas pela inteligência criativa do deputado e professor Ruy Muniz, sempre combatido pelos medíocres de plantão, que se tornaram os verdadeiros entraves para o progresso de Montes Claros.
E as grandes lojas e hipermercados descobriram a terra de Figueira e por aqui se abancaram, travando uma forte concorrência entre si, o que só veio beneficiar os consumidores montes-clarenses.
Não poderíamos deixar de registrar que, neste final de ano, tivemos o lançamento do livro do Peré, Sapo na muda. Luiz Carlos Novaes é merecedor do sucesso que está tendo como escritor, já que como jornalista já é consagrado.
Outro que está com peça de teatro quase pronta, intitulada Viadagem é o Reginauro Silva. Este dispensa comentários, já que os almenarenses nascem com a estrela da cultura e do bem gravada nos seus corações. Mesmo depois de adotar Montes Claros como sua terra, o menino Regis transcende o que é normal, para mostrar o que nós pobres mortais não percebemos no cotidiano.
Por fim, estamos sugerindo à municipalidade que, para acabar com a novela do Mocão e permitir ao mesmo o direito de nascer, que se mude a função do projeto e repasse aquele terreno para o Funorte. Temos certeza de que em três anos o povo de Montes Claros estaria orgulhoso de ver pronto o Estádio de Futebol mais bonito e funcional do interior de Minas.
Enquanto o Mocão não fica pronto, é preciso eliminar as terríveis muriçocas das noites montes-clarenses ou não dormiremos direito para enfrentar com disposição o 2010, e nem teremos saúde para aguardar a realização do maior sonho dos desportistas desta cidade.