Depois de dezenas de dias em campo apresentando propostas de trabalho, convencendo eleitores, os candidatos a cargos eletivos finalmente serão submetidos à apreciação do voto popular. Neste domingo é a oportunidade que o Norte de Minas terá para eleger os seus legítimos representantes junto ao Palácio do planalto/Liberdade, Assembleia Legislativa e Câmara Federal. Com mais de l milhão e 500 mil votos, a região está hoje sem deputado federal de origem norte-mineira e este foi um tema levado muito a sério durante a campanha. Pois bem, agora mesmo, pesquisa realizada pelo DataTempo/CP2, de 25 a 30 de setembro em todo o Estado, aponta os candidatos a deputado federal mais citados, em consulta espontânea, pelo eleitorado mineiro. Apesar das intenções de votos registradas no levantamento, os postulantes ao cargo mais lembrados podem não garantir uma das 53 cadeiras disponíveis para o Estado na Câmara dos Deputados. Mas a grata surpresa é que muitos de nossos candidatos aparecem no listão numa prova de que estão no páreo para vencer. Saraiva Felipe, Humberto Souto, Raquel Muniz, Laudivio Carvalho (montes-clarense locutor de rádio), Jairo Ataide e Ariadna são lembrados, o que é muito bom. É bom lembrar que, diferentemente da eleição majoritária, a proporcional depende do cálculo dos quocientes eleitoral e partidário. Dessa forma, a Justiça Eleitoral precisa esperar a apuração de votos para calcular quantos assentos cada coligação e partido terão direito. No caso, são somados os votos recebidos por cada candidato e os votos de cada legenda. A regra é usada para garantir a representatividade de siglas menores. A ideia é permitir a participação de segmentos minoritários da sociedade. Neste ano, Minas Gerais tem 698 candidatos à Câmara, o que resulta em uma relação de 13,1 concorrentes por vaga. A nossa região precisa despertar para a necessidade de eleger nossos legítimos representantes, pois ao longo dos anos, temos pago um preço muito alto por falta de representatividade. O que se viu nos últimos dias foi uma verdadeira invasão de paraquedistas de todas as partes tomando os votos de uma maneira impublicável. Não podemos mais aceitar este tipo de intervenção, sob o risco de continuarmos com o pires nas mãos, minguando recursos e com o sempre rótulo da faixa da pobreza do Estado de Minas Gerais. Chega. A hora é a agora!!!
