Laudemir Muller


Secretário de Agricultura Familiar do Ministério do Desenvolvimento Agrário


 


Maya Takagi


Secretária de Segurança Alimentar e Nutricional do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome


 


O Brasil Sem Miséria é esforço do governo Dilma para superar a condição de extrema pobreza de 16 milhões de pessoas no país. Desse total, 7,6 milhões residem em áreas rurais. O plano está organizado na ampliação das transferências de renda para brasileiros que ainda não recebem benefícios, como o Bolsa Família, na ampliação do acesso aos serviços públicos e na oferta de ações de inclusão produtiva.

No meio rural, a inclusão produtiva combina iniciativas dos ministérios do Desenvolvimento Social e Combate à Fome e do Desenvolvimento Agrário, como o acesso das famílias à água para consumo e produção e ao fomento produtivo, a disponibilidade de sementes e o acompanhamento técnico. As famílias, ao fazer um plano de estruturação produtiva, recebem recursos não reembolsáveis de até R$ 2,4 mil para sua execução, de forma a garantir segurança alimentar e poder comercializar o excedente da produção, aumentando a renda e ofertando mais alimentos à população.

O acesso dos agricultores aos mercados combina compras institucionais, como o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), que será ampliado para atender mais de 250 mil agricultores até 2014, e acordos de comercialização para aumentar a presença de produtos da agricultura familiar nos supermercados.

No Nordeste, 25 mil famílias de agricultores estão sendo acompanhadas por equipes multidisciplinares. Em 2011, equipes para atuar em 13 Territórios da Cidadania do Nordeste e do norte de Minas Gerais estão sendo selecionadas. Também foram escolhidas entidades para atender mais de 5 mil famílias quilombolas a partir de 2012.

Nos últimos dez anos, 4,8 milhões de pessoas melhoraram de vida no campo. O Plano Brasil Sem Miséria acelerará esse processo para construir um Brasil rural mais justo.