Por Marcos Pereira
A proposta do governo de São Paulo, de conceder bolsas no valor de R$ 1.350 mensais, exclusivas para custeio do tratamento de dependentes químicos em comunidades terapêuticas privadas, está sendo vista com reserva por militantes e especialistas em saúde mental, que consideram essa iniciativa um novo retrocesso no tratamento humanizado desses dependentes.
Os especialistas garantem que a proposta é obscura e pode fomentar um mercado de tratamento da dependência química, além de servir a interesses políticos. O Cartão Recomeço, lançado pelo governo estadual paulista, está sendo chamado de “bolsa-crack”.
Duas perguntas ficam no ar: Quais serão as diretrizes de tratamento? Quais serão os critérios para selecionar as entidades e os pacientes?
