As redes sociais estão mudando e, em breve, devem começar uma nova fase. A tecnologia desenvolvida com foco na interação entre amigos está se tornando cada vez mais uma fonte de informação e plataformas de entretenimento. Existem 4,62 bilhões de pessoas que possuem pelo menos um perfil ativo em alguma rede social, ou seja, 58,4% de toda a população do planeta.
Os brasileiros se conectam por volta das 8h33 da manhã e só se desconectam às 22h13. Ao longo de sete dias, são mais de 91 horas on-line.
Há cada vez menos conteúdo de pessoas conhecidas no feed desses usuários e mais posts “recomendados”. Essa deve ser a nova realidade das redes daqui para frente. Mark Zuckerberg já afirmou que 30% do conteúdo do Instagram e do Facebook será sugerido por inteligência artificial.
Empresas e marcas de diferentes segmentos criam perfis profissionais e páginas corporativas para interagirem com a audiência. A partir desses perfis, esses modelos de negócio pensam em formas de criar um conteúdo relevante e que gere .
Porém, nem sempre existe a preocupação de criar algo que seja humanizado e incentive o diálogo entre marcas e pessoas, o que vai de encontro a essência das redes sociais. Um problema que pode ser resolvido por meio do apoio estratégico dos dados.
O TikTok já se posicionou como uma plataforma de entretenimento e não uma rede social. Muito além das danças, possui influenciadores que vem gerando conversão e engajamento entre comunidades cada vez mais nichadas.
O LinkedIn é um exemplo de rede social que evoluiu e se adaptou aos novos formatos, mas não perdeu sua referência de ser a maior rede social profissional do mundo. Além de abrir espaço para o conteúdo audiovisual e autoral, a plataforma dedica uma série de conteúdos especialmente voltados para criadores, que inclusive são remunerados pelo próprio LinkedIn para gerar conteúdo relevante para os usuários.
As redes sociais como nós as conhecemos estão mudando de forma rápida. Criar uma estratégia em que a sua empresa as utilize para gerar resultados relevantes e impactar os clientes, mas sem ser dependente delas é o caminho mais seguro e sustentável para o futuro.
*especialista em tecnologia e dados