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Moda bilionária: os pets seguiram em alta em 2023

Simone Cordeiro*
Publicado em 02/02/2024 às 20:38.

Antes de começar a ler este texto, sugiro que você dê uma bela olhada para o seu doguinho, gato ou outro animal de estimação que tenha em casa, e imagine que, só em 2023, houve um mercado de quase R$ 70 bilhões voltado exclusivamente para eles. Você consegue imaginar qual foi o tamanho da sua contribuição neste bolo? Em outras palavras, quanto gastou com ração, veterinário, vacina e plano de saúde? Seja quanto tenha sido, saiba que estamos falando de um universo que encerrou o ano passado com um crescimento de 12% em comparação com o faturamento de 2022.

Os números do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) colocam o Brasil na 3ª posição no ranking mundial do segmento de pets. Isso é o suficiente para dar ao país a marca significativa de 4,95% do faturamento global, atrás apenas dos Estados Unidos (44% das receitas do setor) e da China (com 9%). E a mola propulsora de todo esse mercado brasileiro é – óbvio –, em primeiro lugar, o amor dos donos pelos pets, acrescido de um ingrediente incrivelmente saboroso: a criatividade cada vez maior do setor.

Até porque não são os donos de pets que decidem criar planos de saúde, redes hoteleiras, sorveterias, academias e nutricionistas para cães e gatos. Os tutores entram com a enorme disposição de oferecer um conforto cada vez mais humanizado aos seus animais. Mas a relação se consolida por haver a fome com a vontade de comer, ou seja, o desejo de consumo com os pets e as boas ideias para tornar esse consumo viável.

Também contribui para este cenário positivo o aumento populacional dos animais domésticos no Brasil. A divulgação mais recente desse “censo” é da Euromonitor, e divulgada pela Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação (Abinpet). Ela mostra que o país possuía, em 2022, cerca de 168 milhões de pets: 68 milhões deles cães, 42 milhões de aves, 34 milhões de gatos, 22 milhões de peixes ornamentais e 2 milhões de coelhos e roedores.

Ou seja, o mercado de pets surfou as condições perfeitas para seu crescimento: o aumento da demanda gerou mais ofertas de produtos e serviços, gerando também uma concorrência que oferece uma competitividade positiva para os consumidores e, claro, para os pets. Isso, é claro, também eleva seu nível de exigência. Não basta oferecer inovações. É preciso que elas sejam realmente boas.

O setor dos planos de saúde para pets é um bom exemplo disso. Sobretudo por se tratar de um serviço que envolve diretamente a vida do animal. Para qualquer tutor, certamente este é um tipo de despesa que requer qualidade aliada à quantidade. Para estes que buscam se orientar sobre planos de saúde, a recomendação é seguir rigorosamente os mesmos princípios antes de fechar um plano “para humanos”: observar preço, coberturas clínica e vacinal, carências, tipos de tratamentos inclusos, dentre outros detalhes. De um leque tão grande de opções para seu pet, recorrer a um plano de saúde vale muito a pena!

*Diretora-comercial da Au!Happy

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