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Sábado,21 de Setembro

MEI: aposta para retormar crescimento

Camila Florentino*
Publicado em 19/12/2022 às 23:48.

Após período difícil na economia, causada pelos impactos da pandemia, o Brasil vem se recuperando e retomando o crescimento. Dados do IBGE mostram que o PIB cresceu 0,4% no terceiro trimestre, frente ao do ano anterior. É o quinto semestre consecutivo de alta na atividade econômica no país, o maior patamar da série histórica iniciada em 1996. 

Um dos agentes responsáveis por essa alta tem sido a atuação dos MEIs. Segundo dados do Ministério da Economia, existem no Brasil mais de 13 milhões de microempreendedores individuais, que juntos representam 70% das empresas em atividade no país e somam 20% do PIB brasileiro.

Ao todo, injetam cerca de R$ 11 bilhões por mês na economia brasileira - cerca de R$ 141 bilhões por ano, conforme o Sebrae. Com a desburocratização da regulamentação desses prestadores de serviços, a tendência é que o subsídio desses profissionais na economia aumente cada vez mais – em outros países a contribuição no PIB pode chegar a 50%.

O MEI é a única fonte de renda de mais de 1 milhão de famílias. Muitos encontraram oportunidade de garantir uma remuneração extra ao comercializar produto ou serviço. Por conta disso, pessoas puderam deixar seu emprego e seguir com a construção do seu negócio. Já outros empreenderam por necessidade, porém no final se depararam com um mercado promissor. O setor de eventos, por exemplo, que sofreu grandes perdas durante a pandemia, retomou o crescimento com a volta 100% da agenda corporativa.

Isso significa que a busca por mão de obra tem sido cada vez maior. Mas para que a atuação desses profissionais cresça de forma justa e continue impulsionando a economia é importante que as relações de compra e venda com os MEIs ocorra de maneira comercial: deve ter liberdade para precificar e descrever o seu serviço ou produto, por meio de uma proposta comercial. Assim, é possível garantir um crescimento sustentável para o setor. 

É importante também que haja esforço conjunto de sociedade, governo e empreendedores. Concluo que são peça fundamental para o avanço da economia com atuação significativa no comércio, prestação de serviços e indústria. É importante que as empresas enxerguem essas companhias como bons fornecedores e prestadores de serviço. Para que assim, possam ter a oportunidade de expandir os seus negócios e o número de clientes atendidos.

*CEO da Celebrar, plataforma que conecta grandes companhias a micro e pequenas empresas de serviços para eventos

MEI: aposta para retormar crescimento

Camila Florentino*
 
Após período difícil na economia, causada pelos impactos da pandemia, o Brasil vem se recuperando e retomando o crescimento. Dados do IBGE mostram que o PIB cresceu 0,4% no terceiro trimestre, frente ao do ano anterior. É o quinto semestre consecutivo de alta na atividade econômica no país, o maior patamar da série histórica iniciada em 1996. 

Um dos agentes responsáveis por essa alta tem sido a atuação dos MEIs. Segundo dados do Ministério da Economia, existem no Brasil mais de 13 milhões de microempreendedores individuais, que juntos representam 70% das empresas em atividade no país e somam 20% do PIB brasileiro.

Ao todo, injetam cerca de R$ 11 bilhões por mês na economia brasileira - cerca de R$ 141 bilhões por ano, conforme o Sebrae. Com a desburocratização da regulamentação desses prestadores de serviços, a tendência é que o subsídio desses profissionais na economia aumente cada vez mais – em outros países a contribuição no PIB pode chegar a 50%.

O MEI é a única fonte de renda de mais de 1 milhão de famílias. Muitos encontraram oportunidade de garantir uma remuneração extra ao comercializar produto ou serviço. Por conta disso, pessoas puderam deixar seu emprego e seguir com a construção do seu negócio. Já outros empreenderam por necessidade, porém no final se depararam com um mercado promissor. O setor de eventos, por exemplo, que sofreu grandes perdas durante a pandemia, retomou o crescimento com a volta 100% da agenda corporativa.

Isso significa que a busca por mão de obra tem sido cada vez maior. Mas para que a atuação desses profissionais cresça de forma justa e continue impulsionando a economia é importante que as relações de compra e venda com os MEIs ocorra de maneira comercial: deve ter liberdade para precificar e descrever o seu serviço ou produto, por meio de uma proposta comercial. Assim, é possível garantir um crescimento sustentável para o setor. 

É importante também que haja esforço conjunto de sociedade, governo e empreendedores. Concluo que são peça fundamental para o avanço da economia com atuação significativa no comércio, prestação de serviços e indústria. É importante que as empresas enxerguem essas companhias como bons fornecedores e prestadores de serviço. Para que assim, possam ter a oportunidade de expandir os seus negócios e o número de clientes atendidos.

*CEO da Celebrar, plataforma que conecta grandes companhias a micro e pequenas empresas de serviços para eventos

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