A discussão sobre o impacto da tecnologia no trabalho é recorrente. A cada dia surgem inovações mais completas e eficazes – que soa uma ameaça a colaboradores. Cerca de 30 milhões de empregos podem ser substituídos por inovações até 2026. E entre pouco mais de 0% e 30% das horas trabalhadas em todo mundo poderão ser automatizadas até 2030, dependendo da velocidade da adoção de tecnologias.
Os cargos que devem ser substituídos eliminam funções que humanos nunca deveriam desempenhar. Utilizar máquina ao invés de pessoa para tarefas repetitivas e que podem gerar problemas de saúde resolve problema no ambiente corporativo: colaborador subutilizado. A automatização não acaba com o trabalho humano: permite que pessoas desenvolvam novas habilidades e explorem melhor pontos como inteligência e criatividade.
Não estamos falando sobre desaparecimento de funcionários, mas de recolocação – mesmo porque, a tendência atual é o trabalho híbrido entre pessoas e máquinas. Parceria perfeita que tem gerado mais produtividade e mais lucro. Líderes devem aderir ferramentas que podem atuar de forma ininterrupta e sem perder a velocidade, ao mesmo tempo que exploram talentos naturais dos colaboradores para que executem tarefas que conseguem fazer melhor do que ninguém.
É importante destacar inovações como robôs colaborativos, tendência mundial em indústrias, desenvolvidos para atuar ao lado das pessoas com segurança e alta flexibilidade, podendo executar diferentes atividades e que são fáceis de programar, o que contribui para uma interação ainda melhor entre tecnologia e homem.
Basta que as empresas abracem este universo automatizado, invistam na adaptação de colaboradores e transformem a cultura dos negócios, explicando como as tecnologias são benéficas para todos.
Não adianta só ter máquinas ou humanos: é preciso unir os dois para que haja mais produtividade, qualidade e inclusive, satisfação. Pessoas que se sentem mais valorizadas produzem mais e estas somadas a inovações eficazes, proporcionam resultados positivos e sucesso para os negócios.
*Gerente de Desenvolvimento de Negócios da Universal Robots, líder na produção de braços robóticos industriais colaborativos