A maioria das pessoas acredita piamente que as decisões mais importantes da vida são marcadas pelo relógio do tempo. São aquelas decisões que de certa forma fazem parte de seu antigo álbum de família, hoje mais conhecido como a “linha do tempo” do seu perfil no Facebook. São aquelas que de certa forma já estão programadas na sua agenda desde criança e que em cada fase da vida vem coroar e afirmar seu ingresso numa nova comunidade, novo patamar, novo estilo de vida.
Assim, escolher a profissão a que vai se dedicar para o resto da vida, escolher o parceiro (a) para dividir os talheres, casar, constituir família, ter um ou dois filhos (ou até mesmo optar por nenhum), comprar a casa própria, fazer a viagem do seus sonhos, casa na praia ou sítio. Poupar ou investir num negócio, ser empregado ou patrão, aposentar (curtir a vida) ou seguir trabalhando, entre tantas outras são possibilidades e oportunidades de crescimento das quais nenhum ser humano comum pode fugir e que mais cedo ou mais tarde bate à nossa porta buscando uma resposta, uma escolha...
Embora cada uma delas tenha seu próprio mérito e importância, embora cada uma represente um tipo de desafio, embora cada uma exija certo esforço e empenho, embora cada uma traga inerentes dores e prazeres, serão mesmo essas as principais decisões que realmente tomamos para nossas vidas? Ou será que a maioria de nós apenas adere à “Síndrome do Zeca Pagodinho” deixando a vida lhe levar, seguindo e ratificando os roteiros padrões estabelecidos socialmente.
Será que estamos sendo senhor do nosso tempo ou apenas sendo uma folha ao vento, levada ao seu sabor e caprichos, com todos os riscos que isto pode nos representar? Será que estamos passivamente “assistindo ao filme de nossa vida” vendo o tempo passar ou tomando as rédeas de nosso destino e “fazendo a hora acontecer”? Será que temos nos comportado obediente e previsivelmente como robôs, como gado, atendendo a todas as expectativas de nossos pais, de nossa sociedade ou temos orientado nossas escolhas por aquilo que realmente desejamos sentir, fazer, construir, realizar...
Podemos afirmar sem sombra de dúvidas que se você costuma “matar o tempo pro dia passar”, se você se sente entediado com o que faz, se está estressado com seu trabalho, se não dorme direito, se tem insônia, enxaqueca constante, se precisa usar algum tipo de droga lícita ou ilícita para se sentir “aliviado”, se acha que perdeu a “graça”, se tem inveja de alguém, se procrastina, se está sempre de mau humor, se sente um vazio na alma é porque com certeza você, por mais “bem realizado” social ou profissionalmente que aparentemente seja, embarcou nesta “canoa furada”.
Nesses casos, ou você não se conhece o suficiente ou não presta atenção ao que realmente é vital para a sua vida ou não reconhece o verdadeiro papel, a missão especial que só você pode realizar neste nosso planetinha azul, o que no final das contas dá no mesmo. O segredo da vida é descobrir o seu propósito. A felicidade é realizá-lo...
A decisão mais importante que você pode tomar é ser honesto com você mesmo... É ter consciência de quem você realmente é e o que veio fazer aqui neste paraíso terrestre... O autoconhecimento traz a verdade sobre nós e a verdade nos liberta, nos solta, nos torna criativos, alegres, produtivos, prósperos e felizes...
Paramos de mentir, paramos de esconder nossos erros, deixamos de cobiçar o que não nos pertence, e passamos a focar no nosso potencial, nas nossas qualidades, naquilo em que podemos realmente fazer a diferença no universo!
Cuide bem de você!