Eduardo Costa
Para não parecer que sou um chato, mau humorado, apenas transcrevo e-mail de marcostefane@yahoo.com.br :
“O que está acontecendo com nossa capital tão conhecida por sua cordialidade? Morei em Londres por alguns meses e agora volto ao Brasil completamente sem rumo. Moro no bairro Prado e vejo meu bairro completamente abandonado pelos que, supostamente, deveriam cuidar de nossa proteção. Carros estacionados em faixas de pedestres, em cima de passeios, beirando o limite das esquinas, e policiais, quando presentes, conversando fiado ao invés de fazerem seu serviço e controlarem os erros.
Como você diz, estamos numa terra de ninguém, onde todos querem ser os mais fortes. Motoristas param em fila dupla e reagem se você falar algo; uso de celular virou festa ao volante, e por aí vai.
Desde que voltei, criei o hábito de andar de bicicleta na lagoa com minha esposa. Para minha surpresa, domingo fui quase expulso do estacionamento do Marco Zero por comerciantes vagabundos de automóveis. Agora estão tomando conta do lugar vendendo suas carroças e coibindo todo e qualquer usuário da orla. Venda de carros velhos no Marco Zero! Parei uma viatura mais à frente e eles me informaram que não podiam fazer nada, já que ali era um estacionamento aberto ao público. Onde iremos parar?
Só pra completar, andando em meu bairro me deparei com um caminhão da Skol fazendo entregas no restaurante Vilani, totalmente no meio da rua, na esquina, e quando buzinei e pedi passagem, fui xingado e ameaçado pelo motorista e seus ajudantes. Liguei para a distribuidora e quase riram da minha cara.
Sugere algo Eduardo? Pois já percebi que não temos policiais nem empresas sérias aqui em BH. Espero que você possa mudar o quadro de venda de carros no Marco Zero, pois será uma pena mais um espaço tomado por gente sem noção”.
