A política é um eterno aprendizado. Mesmo perdendo votos para os mais ricos e escolarizados, segundo pesquisas, o presidenciável Aécio Neves não baixa a guarda e, em entrevista a Rádio CBN, demonstrou grandeza ao fazer algumas colocações interessantes sobre a sucessão. Aliás, ele deveria se reunir com prefeitos e vice do Norte de Minas ontem, quando pediria maior empenho para todos nesta reta final. Mas vale a pena ler o que ele expressou na entrevista:
Ele afirmou que vive hoje uma nova eleição, após a morte do ex-governador Eduardo Campos e com a entrada de Marina Silva como cabeça de chapa do PSB. “Recebo as modificações (cenário eleitoral, com Marina ultrapassando sua candidatura nas recentes pesquisas de intenção de voto) com humildade, mas quem decide a eleição é o eleitor, no dia 5 de outubro”, disse, negando que seu partido tenha abandonado o seu pleito e reiterando que estará na disputa do segundo turno.
Ele voltou a criticar duramente a adversária do PSB, levantando dúvidas sobre suas posições; dirimiu as dúvidas de que poderia desistir de sua candidatura e para deflagrar a nova estratégia de partir para o ataque às adversárias mais bem pontuadas nas recentes pesquisas eleitorais, Marina e a petista Dilma Rousseff. “Sou oposição ao atual governo, nunca fui oposição circunstancial”, afirmou Aécio, que completou dizendo que nunca foi filiado ao PT.
Com uma grande administração quando governador de Minas Gerais, depois com sequência de Anastasia, Aécio, analisou também o quadro eleitoral aqui no Estado, onde o candidato Pimenta da Veiga, que está atrás de Pimentel nas pesquisas ,vem tendo dificuldades para deslanchar.
“O quadro deverá se reverter, pois minha gestão no governo mineiro (em dois mandatos) trouxe muitos benefícios e avanços à população, principalmente nas áreas sociais, como educação e saúde.Vencemos as eleições em Minas Gerais não pelo meu sorriso, mas pelo time qualificado que sempre tivemos”, disse.
O comando de campanha aqui na região em seus relatórios enviados ao comando central da campanha tem colocado observações que vão da falta de empenho dos candidatos a deputados até a falta de recursos para fechamentos com lideranças. Agora, com Danilo de Castro dando as cartas, Nácio Rodrigues fica em segundo plano e todos acreditam nesta virada na reta final. Menos o PT é claro.
