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Quinta-Feira,25 de Dezembro

A HORA DA COPASA

Artur Leite

Jornal O Norte
Publicado em 05/08/2014 às 22:38.Atualizado em 15/11/2021 às 16:34.

O prefeito Ruy Muniz deve tomar uma outra decisão polêmica e corajosa dentro de mais alguns dias. Ele prova matematicamente que o faturamento que a COPASA tem na cidade de é excepcional e se os recursos fossem aplicados aqui teríamos um serviço de primeiro mundo, mas acontece ao contrário, o dinheiro de nosso contribuinte tem ido para outras regiões do Estado. Em administrações passadas o contrato de concessão foi renovado, com aprovação dos vereadores, mas praticamente nada que está contido no contrato vem sendo cumprido, chegando ao ponto do próprio Ministério Público exigir a implantação da rede de água e esgotos do distrito de Nova Esperança  em 180 dias, sob pena de aplicação de multas. Mas agora, o prefeito não está muito propenso a negociar com aquela instituição e o seu jurídico está preparando farta documentação para suspensão da concessão, ficando o município responsável pela distribuição, como ocorre em Bocaiúva e Pirapora. O reflexo deste quadro aparece agora em 12 cidades mineira que tiveram as contas de água dos moradores mais caras em 90%, com o argumento que foi feita a implantação da coleta e tratamento do esgoto o que ajudou a inflar a receita operacional líquida do serviços da autarquia, somando R$ 968,89 milhões no segundo trimestre, um aumento de 6,1% na mesma base de comparação com o ano passado.
 
“A alteração no percentual de cobrança de 12 municípios onde o esgoto começou a ser tratado contribuiu para o resultado”, explica a diretora financeira e de relações com investidores da Copasa, Paula Vasquez Bittencourt. Os moradores de Conceição do Mato Dentro, Santa Rita do Sapucaí, Desterro do Melo, Resplendor, Brasília de Minas, Campina Verde, Pedra Azul, Serra dos Aimorés, Bom Despacho, Borda da Mata, Nova Serrana e Santo Antônio do Monte, tinham uma tarifa de coleta de 50% do valor da água. Com o início de operação de Estações de Tratamentos de Esgoto (ETEs), mais 40% foram acrescentados. Paula explica que, além dessa alteração de cobrança, outros fatores contribuíram para ampliar a receita. “A elevação do volume faturado, o reajuste tarifário médio de 5,25% aplicado a partir de maio de 2013 e o reajuste tarifário médio de 6,18%, a partir de 13 de maio de 2014, contribuíram para o aumento da receita”, explicou a diretora financeira e de relações com investidores da Copasa, durante teleconferência realizada nesta segunda para investidores.

Diante dos números, o prefeito tem a convicção de que sob o comando do município de Montes Claros os investimentos seriam fundamentais para a melhoria dos serviços. É aguardar para ver este capítulo.

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