Atendendo convite generoso do casal amigo Paulo Roberto Xavier da Rocha e de sua ínclita esposa, Lúcia, integramos – eu e minha Júlia – a caravana de Edson Versiani Martins em viagem para a encantadora cidade de Aparecida, (SP). Foi uma peregrinação emocionante, com a presença do jovem benevolente padre Fernando Soares no comando de nossas orações. Vivemos muitos momentos de encantamento e de divertimento, principalmente na chegada ao Hotel São Paulo. Em outra caravana já se encontrava neste mesmo hotel o preclaro amigo Pedro Ribeiro Neto e a sua distinta esposa, Idael. Estava, assim, formalizada a consagração de nossa fé na proteção espiritual e temporal da boníssima Nossa Senhora Aparecida, sobretudo nos momentos de silenciosa oração e nas horas de entretenimento.
Entretanto, comoção mais forte nos aguardava na entrada principal da Casa da Santíssima Mãe Aparecida – o belíssimo Santuário Mariano de Aparecida –, considerado a maior basílica do mundo, construída para abrigar os devotos da Santa em fervorosa oração.
São 300 anos de histórias e de milagres. Tudo começou quando os pescadores João Alves, Domingos Garcia e Felipe Pedroso, isso no ano de 1717, enredaram e depois resgataram das águas do Rio Paraíba do Sul a pequenina imagem da Imaculada Conceição, sem a parte da cabeça, mas, logo em seguida encontrada um pouco mais abaixo da correnteza do rio. Era por assim dizer o primeiro milagre seguido da abundância considerável de peixes.
A história de fé que iniciou por devoção à imagem advinda das águas do rio Paraíba do Sul – eleita a padroeira do Brasil e doravante considerada a nossa inquestionável protetora – ainda agrega gente de toda parte do território nacional.
A minha esposa-amada Júlia desde criança que já tinha uma verdadeira devoção por Nossa Senhora Aparecida. Em uma belíssima canção dedicada a Ela, o cantor Roberto Carlos assim vocaliza com a doce emoção: “Minha Mãe, Nossa Senhora, somos todos filhos seus, todas as nossas senhoras são a mesma mãe de Deus”.
Durante o dizer da divina santa missa, todos nós ficamos assentados em frente do Sacramento do Santuário Nacional, ouvindo, atentamente, as homilias dos padres, perpetuando a nossa devoção à Nossa Senhora Aparecida e proporcionando a melhor experiência de fé para o conforto de nossas almas, em busca da bênção e de sua proteção.
Comovidos ficamos ao entrar na Sala das Velas e presenciarmos o poder da fé em cada rosto que ali se via. Fiéis palmilhavam em oração de joelhos as escadarias do templo com a certeza do acolhimento piedoso da Santa. Cenas nunca antes presenciadas por alguns de nós e que agora tocam os nossos corações libertando-nos do egoísmo, do pecado e da desesperança do reino celestial.
Em todos os momentos, padre Fernando Soares orientava-nos com absoluta sabedoria o caminho a ser seguido. Um fato é verdadeiro: todos nós voltamos para casa mais confiantes e muito mais devotos de Nossa Senhora Aparecida, que por sua intercessão recebemos a bênção do Pai Eterno!