Prefácio para “Vivências”

12/09/2018 às 06:11.
Atualizado em 10/11/2021 às 02:24

Eis aqui mais um livro de poemas do nosso mestre Wanderlino Arruda: “Vivências”. Por si só o título já diz tudo. Vivência é o conhecimento adquirido com experiências vividas, e o caminho palmilhado pelo poeta já vai longe. É, pois, com a maior alegria que os confrades das Academias de Letras e o público em geral se regozijam na fantasia literária do vate montes-clarense. Mas, não obstante tudo isso, ela é extremamente bela em seus dois sentidos: bela por ser simples; mas também bela poeticamente, pois ela encanta de encantos o amor sem pudor e toca silenciosamente com efervescência os corações das pessoas carentes de afeto e de zelo.

Nota-se que difícil não é de perceber nos poemas deste livro um modelo de versatilidade poética. Não! Não porque deles o leitor mais exigente consegue subtrair para si o sumo adocicado de seus pomos com o traquejo do amor. O livro “Vivências” é uma obra que se destina à formação do bom gosto, ao esmero da inteligência, do senso estético mais apurado do vernáculo. É igualmente um florilégio de composições em versos que canta e encanta o amor e os amantes da fantasia amorosa. Percebe-se que desde muito era a intenção do literato em levar a cabo este tentâmen de que agora sai pela Editora Gráfica Millennium. Um trabalho magnifico e de qualidade inquestionável!

Com suas experiências vividas, o autor concluiu em “Vivências” uma seleta de poemas da mais alta aptidão no burilar das palavras. Basta o leitor ler atentamente o poema “Adoro a tua Beleza” para entender o brilhantismo dos vocábulos. Aliás, mais do que aderências acadêmicas, a poesia de Wanderlino Arruda é o progênito do seu tempo e típica de sua época. Não se sabe, talvez, o avesso dos versos heterométricos de hoje, ou dos clássicos de ontem, tamanha beleza existente nesta obra poética, que certamente irá valorizar a literatura montes-clarense. 

O amor é o tema central desta belíssima obra. A credulidade também é cultuada quando o poeta suplica ao Pai Criador, dizendo: “mostra-me sempre, Senhor, mostre-me as maravilhas de tua bondade...”. Por outro lado, a paixão, o carinho e a esperança de um tempo melhor deixa-o sonhar acordado. Vejamos: “Doce é ouvir canto de passarinho/ tomar banho em véspera de Natal/ ver dança de muitas nuvens/ ouvir sinfonia do amanhecer/ ou sentir cheiro de laranja lima...”. Em poesia desse feitio, tudo se manifesta com absoluta engenhosidade na praxe poética. Em vista disso, podemos dizer que o livro “Vivências”, do mestre Wanderlino Arruda, é uma obra que não poderá faltar nas bibliotecas públicas, nas escolas e nos lares do nosso povo. Parabéns, mestre, e um amplex

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