Meus Versos

17/01/2018 às 00:11.
Atualizado em 03/11/2021 às 00:47

Oferece Antônio Martins de Oliveira, escritor ribeirinho e autor de “Meus Versos”, uma seleta de poemas que enaltece a natureza, a família, a fé e a esperança, com prosa versificada e ritmada. É um livro simples, mas de qualidade inquestionável, haja vista a preocupação do poeta em explorar os mais diversos temas do nosso cotidiano, exemplo feliz da poesia em lucidez. Todas as condições de fazer versos o autor possui, pelo seu conhecimento das coisas, pela sua experiência de vida e pelo seu talento em burilar as palavras. Possui, além disso, uma capacidade crítica das mais raras quando o assunto é a preservação do Rio São Francisco. “Meu rio São Francisco/ sofres sem culpa/ és um réu num julgamento injusto/ e refém do capitalismo selvagem...”.

Mais uma vez a Gráfica Editora Millennium, sob a orientação do gestor Pedro Ribeiro Neto, lança para o grande público mais um belíssimo livro de poesias: “Meus Versos”, uma coletânea de poemas onde não existe a carência do amor, a inquietude da nostalgia, e nem sequer a ausência da alma em doce letícia. Vejamos, então, esses versos onde o amor de Deus “está presente em cada lugar/ trazendo paz e alegria/ segurança e harmonia/ e amor a quem precisar”. Neste contexto ainda cita o autor em suas “recordações” que “se sente tão feliz/ que até chorei de saudade/ essa é a vida que eu quis/ é a minha realidade”. 

O leitor pode até se surpreender no primeiro momento da leitura dos poemas de “Meus Versos”, pois não há aqui as regras gramaticais de uma composição literária clássica, mas tão somente a musicalidade e a aliteração, processos esses indispensáveis para a criação de uma bela mensagem de amor pela vida. Aqui, o autor também restabelece os verdadeiros valores da natureza para a fixação do homem na terra. Em vista disso, essa sua preocupação possibilita definir a poesia como arte de comunicar e não um estado de espírito incomum a todos nós ou, outrossim, outros estranhos véus de estremecimento.

Diz o autor com muita propriedade que “... quando chega a chuva/ molhando a terra, fico contente/ imagino se um dia, de repente,/ a água possa faltar...”. Na imagem poética, examinada à luz do momento, já está faltando o precioso líquido de beber. E, certamente que somente os poetas, com a sensibilidade mais apurada, sabem da necessidade de preservar as águas dos rios. Prezado leitor, eis aqui um momento raro para uma reflexão necessária e oportuna. O valoroso livro “Meus Versos”, de Antônio Martins de Oliveira, pode ser o mensageiro de uma conduta responsável para a preservação do nosso planeta. Parabéns, Antônio, pela obra agora publicada e sucesso sempre!

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