A família Silveira de Brejo das Almas

29/05/2021 às 00:00.
Atualizado em 05/12/2021 às 05:03

O estudo da genealogia nos dá uma oportunidade de conhecer com mais profundidade as nossas origens e a sociedade em que vivemos, pois é a genealogia uma ciência das mais belas e das mais importantes dos estudos das origens. A palavra genealogia vem da junção das raízes gregas “gen”, que significa geração, e logos, que quer dizer estudo. Portanto, é o estudo das nossas origens, onde podemos conhecer melhor a nossa família e o histórico da nossa terra, com registros no Livro do Tombo das Igrejas Católicas e nos Arquivos Públicos dos municípios brasileiros. Também os depoimentos de pessoas ilustres, sobre fatos e causos familiares, são catalogados para consultas.

Toda família deveria ter um membro que labutasse com a formação da sua genealogia. Seria ele o responsável pela condução dos destinos genealógicos, resgatando e conservando toda a história de sua família. “É bem verdade que o estudo da genealogia não se presta tão somente ao conhecimento de nossos antepassados e descendentes, constituindo, sobretudo, importante instrumento de estudo de nossa História, dos costumes de cada época, dos caracteres hereditários, como traços físicos, aptidões intelectuais e temperamento”. Aliás, nada mais justo do que o estudo genealógico atrelado ao estudo histórico e geográfico.

Nota-se que as famílias tradicionais têm o seu brasão e o estudo de sua árvore genealógica. Assim foi que o escritor Geraldo Tito Silveira, preocupado com os registros genealógicos da família Silveira, de Brejo das Almas (Francisco Sá), resolveu iniciar estudo sobre “A Família Silveira de Brejo das Almas”, e compilou-o em um pequeno livro, em nome da família.

No introito do livro, o ilustre escritor Geraldo Tito Silveira faz menção aos primeiros habitantes do Brejo das Almas, explicando, inclusive, a origem desse nome. Segundo ele, o nome original era “Brejo das Armas”, em razão das contendas ocorridas entre o régulo Jerônimo contra o seu xará Sargento-Mor Jerônimo Xavier de Souza, sobrinho de Tiradentes. Os faiscadores das minas baianas que passavam pelo local em busca dos povoados de Grão Mogol e do Tijuco deram ao lugar o nome de “Brejo das Almas”.

O livro sobre “Família Silveira de Brejo das Almas” é muito pequeno em relação ao que representa a família Silveira para a sociedade futura. Entretanto, a contribuição do escritor Geraldo Tito Silveira é apenas um aperitivo para aqueles que, num futuro bem próximo, poderão complementá-lo com novas informações.

O insigne acadêmico coronel Geraldo Tito Silveira era natural da cidade de Francisco Sá (antigo Brejo das Almas). Filho de Jacinto Alves da Silveira e de dona Maria Luiza de Araújo Silveira. Ele fazia parte da Academia Montes-Clarense de Letras, onde ocupava, com méritos, a Cadeira 25, que tinha como patrono o eminente Padre Augusto Prudêncio da Silva. No Instituto Histórico e Geográfico de Montes Claros, seu nome foi escolhido para patrono da Cadeira 42, em que tem assento o confrade José Geraldo Soares de Souza. Ele deixou mais de duas dezenas de livros publicados. 

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