40 Anos de Sertão

03/09/2020 às 00:01.
Atualizado em 27/10/2021 às 04:26

Por insistência do jornalista Jair de Oliveira foram publicados no jornal “Gazeta do Norte” as primeiras crônicas de Mauro Moreira. Por outro lado, reclamava o doutor Alberto Deodato, promotor de Justiça da Comarca de Rio Pardo de Minas, dizendo que não sabia como explicar não ter o autor, até aquele momento, publicado as suas deliciosas crônicas. 

Algum tempo depois, as crônicas de Mauro Moreira foram transformadas num excelente livro de causos na prosa singela da gente sertaneja, narrando fatos pitorescos e de alta relevância para a memória da cidade. Por essa razão, ele foi um dos escolhidos para fazer parte da Coleção Sesquicentenária. 

Ao iniciar a Coleção Sesquicentenária, sabíamos estar lançando uma coleção de livros que iria resgatar cenas importantes da vida econômica e administrativa de Montes Claros. Contudo, não podíamos imaginar que, para Montes Claros, fosse o melhor dos melhores presentes nestes seus 150 anos em que se tornou cidade. A Coleção Sesquicentenária teve, além da decisão determinante da Secretaria Municipal de Cultura, o patrocínio da Fundação Nestlé e o apoio cultural da Academia Montes-clarense de Letras e do Instituto Histórico e Geográfico de Montes Claros.

Iniciamos com o livro “Quarenta Anos de Sertão”, de Mauro Moreira, uma apresentação de todos os livros que fazem parte desta luxuosa coleção. Portanto, este é apenas o primeiro dos muitos que completam a Coleção Sesquicentenária.

A leitura de “Quarenta Anos de Sertão” será útil, tanto para os jovens estudantes como para os que fazem um trabalho de pesquisa mais apurada sobre a história de Montes Claros. O trabalho literário do autor tem o poder de memorizar os fatos mais representativos acontecidos em nossa região. A sua escrita estimula os jovens à leitura em vista do seu estilo próprio baseando numa linguagem catrumana e, por isso, simples. 

Nestes aspectos, reproduzimos as palavras do doutor Alberto Deodato sobre a referida obra: “Todas as suas páginas me vêm à recordação. Quando as li, me pareceu conhecer todos os personagens, fatos e paisagens de há muitos anos. De quase meio século atrás, quando, em lombo de burro, grimpei serras, vadeei rios, varei cerrados até a saudosa Rio Pardo. Depois, na volta, pelos chapadões dos gerais, por Grão Mogol, Brejo das Almas, Montes Claros e Bocaiuva, para pegar a linha do trem em Catoni...”.

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