Zema no muro

24/08/2021 às 00:59.
Atualizado em 05/12/2021 às 05:44

A teoria do quanto pior melhor tem feito com que políticos que estão pensando nas eleições de 2022 passem a tomar posições de acordo com a movimentação do cenário. Com exceção das lideranças declaradamente de esquerda ou de direita, o restante torce contra “o vento que venha beneficiar os principais nomes na disputa” à presidência da República ou governo do Estado. Em Minas, o governador Zema (Novo), que demonstrava ser aliado do presidente Bolsonaro, simplesmente “subiu em cima do muro” para ver a tendência e a movimentação do eleitorado. A indefinição poderá custar caro quando iniciar o processo eleitoral.

Crime de opinião
Mesmo não sendo operador do direito, tenho buscado respostas no mundo jurídico para os principais fatos que vêm acontecendo no país, principalmente envolvendo o mundo político. Um dos problemas é que a Constituição Federal vem sendo analisada e colocada em prática de acordo com as conveniências que cercam a questão. O que até então era conhecido como liberdade de expressão, acabou se transformando em “crime de opinião”, que apesar de não constar na Constituição Federal, vem sendo aplicado no país.
 
Processo legal
É preocupante o fato de que hoje a manifestação de um cidadão pode resultar na privação de liberdade por determinação da Justiça, em especial do Supremo. Penso que a decisão passou a ser de interpretação pessoal e não de acordo com a Constituição Federal brasileira, que define: “ninguém será privado da liberdade ou dos seus bens, sem o devido processo legal (artigo 5º, inciso LIV). Trata-se do princípio que assegura a todos o direito a um processo com todas as etapas previstas em lei e todas as garantias constitucionais.
 
Eleição na Faemg
Dois dos atuais diretores da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais (Faemg) entraram na disputa pela direção da entidade, marcada para acontecer no próximo dia 3, em substituição a Roberto Simões, há 16 anos à frente da entidade. Se apresentaram como candidatos Antônio Pitangui de Salvo e Breno Mesquita. Pela avaliação deste jornalista, se as eleições fossem hoje, venceria a disputa o presidente do Sindicato Rural de Curvelo, Antônio de Salvo, que é filho do reconhecido dirigente classista Antônio Ernesto de Salvo e apresenta como lema “Nova Faemg”. Vale ressaltar que o Sindicato Rural de Montes Claros, presidido por Zé Avelino Pereira, é um dos apoiadores da chapa.
 
Guerra de ciúmes
Antes da deflagração do processo eleitoral de 2022, em Montes Claros a disputa por espaço dentro do grupo do prefeito Humberto Souto já começa a gerar ciúmes. Nos bastidores, a maioria dos secretários já se alinharam com um dos candidatos. O resultado é que tem um parlamentar dentro do grupo que vai ficar falando sozinho.

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