A visita que o presidente da Codevasf, Antônio Avelino, faria ao Norte de Minas, neste mês de janeiro, somente acontecerá após o Carnaval. O adiamento foi em decorrência da necessidade de correção estrutural do projeto da Barragem de Jequitaí que vem sendo feito pela empresa Engecorpos. A empresa prometeu entregar até a próxima quarta-feira o novo projeto. Vale ressaltar que o dirigente da Codevasf vem à região, especificamente a Montes Claros, justamente para assinar a autorização de licitação da continuidade da obra. O certo é que na primeira quinzena de fevereiro já terá definido a data da visita.
Futebol
Durante coletiva com a imprensa, na semana passada, o prefeito de Montes Claros, Humberto Souto, queixou-se de que a cidade não tem lazer ou qualquer tipo de entretenimento para atender as famílias assalariadas. Questionou ainda o fato de uma cidade com mais de 400 mil habitantes, e que lidera toda uma região, não contar com um time de futebol. Ele chegou a sugerir ao coordenador do time de vôlei, Andrey Souza, abraçar projeto de criação de um time para disputar os principais campeonatos do Estado e, consequentemente, do país. A este respeito entendo que é mais do que louvável a preocupação do chefe do executivo. Entretanto, como principal autoridade do município, deveria dar exemplo assumindo a coordenação do projeto. É fácil transferir a responsabilidade para os outros. Aliás, na área esportiva da cidade, a prefeitura até agora só entrou com “apoio moral”, intitulado de apoio logístico.
Contribuição sindical
Em coluna anterior, comentamos que janeiro é destinado a contribuição sindical. A este respeito, vale ressaltar que a contribuição neste mês é apenas patronal. Para a classe trabalhadora, a contribuição é feita no mês de março e repassada as entidades no mês de abril. Mais uma vez, reforço o pensamento de que as entidades sérias, que defendem e contribuem para melhoria dos trabalhadores, devem continuar merecendo atenção de sua categoria. A lei que pós fim à obrigatoriedade da contribuição serve para pôr fim aos chamados sindicatos pelegos.
Vigilância eletrônica
Sem entrar no mérito da questão, entendo que o prefeito de Montes Claro, Humberto Souto, joga para a plateia quanto a implantação do sistema eletrônico nos prédios públicos da cidade para evitar os roubos. Se a fala é para justificar a demissão e não recontratação de guardas e vigias podemos até entender. Entretanto, em termos de segurança, sabemos que o sistema pode ajudar, mas não resolve. Estatisticamente cerca de 80% dos assaltos que acontecem por este Brasil afora, no local, ou próximo, tinha uma câmera registrando o fato. Se quer saber da eficiência deste tipo de monitoramento no serviço público, deveria conversar com o prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil, e outros prefeitos do país, que chegaram a conclusão de que está não é a solução.