Vale tudo

04/11/2020 às 00:55.
Atualizado em 27/10/2021 às 04:56

Infelizmente, no Brasil, o conceito que a classe política tem de uma eleição é a de que vale tudo, menos perder. Tal comportamento se deve ao braço curto da Justiça, que não conta com estrutura que permita uma fiscalização mais eficiente. Normalmente, age baseado nas denúncias que recebe.

Comprando consciência
Baseado na experiência de eleições passadas, é possível alertar que, na disputa proporcional, nos 15 dias que antecedem a eleição, entra em cena o “vale tudo”. Uma prática comum neste período é o candidato com estrutura financeira e com alguma chance de eleição procurar candidatos sem qualquer chance para compra da consciência. Simplesmente, o convence a desistir, comprando a consciência e, consequentemente, o apoio. O pior é que, num primeiro momento, a Justiça Eleitoral não tem como perceber e, consequentemente, coibir tal prática. Neste particular, é importante que sejam oficializadas denúncias.
 
Guerra das pesquisas
Informação que chega à coluna é a de que a coligação que apoia a reeleição do prefeito Humberto Souto, depois de ter divulgado pesquisa cujos números definiriam a eleição em Montes Claros no primeiro turno, teria entrado na Justiça com pedido de liminar para barrar divulgação de pesquisa que teria sido realizada pelo Instituto Veritá. O assunto seria decidido pela Justiça Eleitoral no dia de ontem.
 
Pesquisa em Manga
Também em Manga estamos assistindo a uma guerra de pesquisa eleitoral. O candidato da oposição, Anastásio Guedes ( PT), divulgou pesquisa onde estaria isolado na frente dos adversários. Como resposta, a coligação que apoia a reeleição do candidato Quinquinha também divulgou pesquisa onde o candidato aparece isolado em primeiro lugar. O resultado é que só saberemos qual instituto está com a verdade após apuração dos votos.
 
Itacambira
A disputa eleitoral na majoritária, em Itacambira, caminha para a reeleição do prefeito João Ribeiro (Avante) conforme pesquisas de consumo interno. Na disputa direta estão Jarbas Bicalho (PDT) e Moisés de Vicentão (PSB).
 
Leitor/Januária
Senhor Aldeci, sou leitor assíduo de sua coluna! Na última edição, o senhor fez um panorama sobre a eleição em Januária, mas esqueceu de citar o candidato do PDT, Eustáquio do Sesp, que tem uma grande aceitação na zona rural e que, em pesquisa de consumo interno, encomendada por um grupo de advogados independentes, aparece em disputa acirrada com Maurício Almeida. Eustáquio tem forte eleitorado evangélico no município e atuação forte na zona rural.

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