Não entendo a postura da Superintendência de Saúde em Montes Claros que, em pleno crescimento dos casos da Covid na região, onde setores do poder público estão trabalhando dia e noite para tentar pelo menos minimizar o problema, o órgão recebe do governo, às 14h de sexta-feira, as vacinas para o enfrentamento da pandemia e simplesmente não distribui de imediato. Provavelmente, a superintendente deve ter entendido que a vacina chegou cansada na cidade e necessitava de descansar neste final de semana. É preciso entender que, em caso de pandemia, não existe final de semana e nem feriado para as ações de enfrentamento.
Facial ou caseira
Em decreto publicado neste final de semana pela Prefeitura de Montes Claros, que determina normalidade para o atendimento nos prédios públicos municipais para o enfrentamento à pandemia da Covid-19, a curiosidade é que, no Artigo 1º, fala da obrigatoriedade de “máscaras caseiras”. Será que outro tipo de máscara, a exemplo da cirúrgica e tantas outras, não serve? Entendo que o correto, e usual, seria máscara facial.
Caneta sem tinta
Costumo dizer que o cargo de vice pode ser comparado a uma caneta sem tinta, onde não assina e nem determina nada. No mandato passado em Montes Claros, o então vice-prefeito, Adauto Marques, foi colocado de escanteio, chegando ao ponto de, em eventos públicos, mesmo presente, o município ser representado por um secretário ou pelo procurador. Pelo andar da carruagem, mesmo afirmando confiar integralmente no atual vice-prefeito, Guilherme Guimarães, o prefeito Humberto Souto parece continuar transferindo a responsabilidade para falar em nome do Executivo ao procurador do município.
Ponte do JK
A tão sonhada construção da ponte sobre a linha férrea entre o bairro Floresta e JK ,na área norte da cidade, teve seu “pontapé” inicial na última sexta-feira: três empresas se apresentaram na disputa, sendo uma de Goiânia, uma de Brasília de Minas e outra de Montes Claros. Umas elas é a Construtora Gilberti Eireli, C&R Engenharia e Construções Ltda e Pre Lajes Ponte Eireli. Segundo o vice-prefeito, Guilherme Guimarães, até amanhã (quarta-feira), as propostas já terão sido analisadas e encaminhadas à Comissão de Licitação. A análise é para saber se atendem às exigências do edital.
Toque de recolher
A juíza Ludmila Lins Grilo, de Unaí, divulgou nas redes sociais parecer onde afirma que a restrição de liberdade é tão grave que só pode ser feita pelo presidente da República. E, mesmo assim, desde que tenha autorização do Congresso. Salienta que qualquer outra autoridade que, eventualmente, decrete o “toque de recolher”, estará agindo abusivamente, pois não tem competência para tanto e o ato será inconstitucional.