Sucessão em Minas

28/03/2018 às 00:59.
Atualizado em 03/11/2021 às 02:03

Faltando uma semana para o fim da janela que permite aos candidatos mudarem de partido, ainda não é possível fazer uma leitura de como caminharão as agremiações e quem são os candidatos na disputa majoritária. Apenas na base de oposição é que as coisas começam a clarear. Entre os nomes na disputa, com chance de êxito, fica claro que teremos os candidatos Antonio Anastasia (PSDB) e o ex-prefeito de BH Marcio Lacerda (PSB). Na situação, onde imaginávamos que já havia uma definição em relação à reeleição de Fernando Pimentel, o assunto voltou à estaca zero com o MDB colocando o pé na parede.
 
Recado do MDB
Na solenidade de comemorações dos 52 anos do MDB, ocorrida na manhã da segunda-feira na Assembleia Legislativa de Minas, as lideranças do partido mandaram um recado direto para o Palácio da Liberdade. O líder da maioria naquela Casa, deputado Tadeuzinho Leite, em sua fala comentou: “Deste encontro sairá o próximo governador e o senador da República por Minas Gerais”. Por sua vez, o ex-governador Newton Cardoso salientou que ontem teria encontro com o governador Fernando Pimentel e que pediria o seu apoio para o candidato do MDB.
 
Falta nome
Conversando no sábado, em Montes Claros, com um dos integrantes da executiva do MDB em Minas, sobre as chances de o partido lançar candidato ao Governo nas eleições deste ano, este foi enfático ao dizer que hoje a agremiação não tem nome capaz de vencer o pleito. Até onde sabemos os dois nomes colocados são o do presidente da Assembleia, Adalclever Lopes, e do empresário Josué Gomes. A justificativa é de que o dirigente do legislativo mineiro não é conhecido no interior do Estado e dois meses não seriam suficientes para o seu nome popularizar. Quanto ao Josué, apesar de ter sido candidato ao Senado, este não tem o perfil do corpo a corpo com o eleitorado, o que exige ao candidato ao governo, além de ter afastado do processo deste 2014.
 
Corda no pescoço
O filme que está sendo desenhado para as eleições deste ano em Minas caminha para ter o mesmo roteiro de 2014, onde os partidos que apoiavam o Governo caminharam com o grupo até as vésperas das convenções, quando juraram amor eterno pelo então candidato escolhido Pimenta da Veiga. Tão logo iniciou a campanha, principalmente os candidatos na proporcional, não só cruzaram os braços como aproveitaram a onda favorável ao PT. Neste ano, pelo visto, a única diferença é que parte dos aliados pretende deixar a embarcação governista com antecedência. O MDB, por exemplo. só aceita continuar “fazendo parte da brincadeira” se for cabeça de chapa.
 
PSB em Minas
Hoje o PSB de Minas está mais próximo de que grupo político? Como ficará a chapa da agremiação na disputa majoritária? O certo é que por enquanto não tem como responder tais perguntas, principalmente depois que o ex-presidente da Assembleia Dinis Pinheiro abandonou o projeto de dobradinha com o ex-prefeito de BH Márcio Lacerda, para retornar o seu grupo de origem.

  

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