Sonhar é possível

17/02/2018 às 07:42.
Atualizado em 03/11/2021 às 01:24

Quem está comemorando a iminência de racha dentro da oposição em Minas Gerais é o governador Fernando Pimentel, que mesmo não estando bem avaliado junto a população sonha que a falta de entendimento, principalmente dentro do grupo do senador Aécio Neves (PSDB), produza um rastro de esperança no seu projeto político.
  
O que será?
Baseado nos últimos acontecimentos do tabuleiro sucessório em Minas Gerais fica difícil imaginar o que passa na cabeça do senador tucano Aécio Neves, que até bem pouco tempo liderava e tinha o controle de vários partidos no Estado, mas pela inabilidade vem perdendo totalmente o controle da situação. Aliás, ele não aprendeu com a eleição passada, onde tentou enfiar goela abaixo a candidatura de Pimenta da Veiga (PSDB). Agora, tenta usar o mesmo método impondo o nome do deputado federal Rodrigo Pacheco (MDB), um ilustre desconhecido do eleitor do interior de Minas.

Enfraquecido
Em face da própria eleição de 2014, bem como os últimos acontecimentos que abalaram sua credibilidade, principalmente denúncias envolvendo o seu nome, o senador Aécio Neves deveria aproveitar o momento favorável no Estado para unir a oposição em torno de um projeto. No momento em que coloca Rodrigo Pacheco (MDB) debaixo do braço e impõe a candidatura dele, é possível prever que ele coloca em risco a própria reeleição. Não precisa ter bola de cristal para afirmar que há uma tendência de que lideranças do PP, PPS, PDT e PTB, que sempre acompanharam o senador, abandonem o barco para abraçar o projeto do ex-presidente da Assembleia, Dinis Pinheiro, que mantém conversa avançada com o também pré-candidato ao Governo de Minas, Marcio Lacerda (PSB).

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