Sem Aécio

23/03/2018 às 01:45.
Atualizado em 03/11/2021 às 01:59

Com a decisão de Antonio Anastasia (PSDB) de disputar o governo de Minas, a acomodação das candidaturas começa a acontecer. Agora mesmo, a principal base de oposição no estado está em vias de reeditar a coligação na majoritária, nos mesmos moldes de 2014. Só não foi batido o martelo, porque alguns partidos, a exemplo do DEM, aguardam declaração oficial do senador Aécio Neves (PSDB) de que não será candidato à reeleição. Nesta semana, tomou corpo a chapa Anastasia (governador), Dinis Pinheiro (vice-governador) e Rodrigo Pacheco (senador). A chapa tem a bênção das executivas nacionais dos partidos envolvidos.

Sem Pimentel
Nos bastidores da política da capital, a conversa é de que o anúncio da candidatura ao governo de Antonio Anastasia mexeu até mesmo com a base governista. Já falam na possibilidade de o governador Fernando Pimentel (PT) abrir mão da reeleição para disputar uma cadeira no Senado. A outra alternativa é o vice-governador Antônio Andrade, desafeto de Pimentel, renunciar para disputar uma cadeira na Câmara Federal. Vale lembrar que, se continuar como vice, Andrade não precisa renunciar ao cargo. Há cerca de dois meses, a coluna divulgou tal possibilidade. A ideia da necessidade de foro privilegiado reforça as articulações. 
 
Candidatura do MDB
Há aproximadamente um mês, o MDB de Minas já trabalha com a possibilidade de ser o cabeça de chapa, inclusive já tendo fechado questão em torno do nome do presidente da Assembleia Legislativa, Adalclever Lopes. Quanto à possibilidade de Pimentel candidatar à reeleição e o MDB indicar o dirigente da Assembleia para o Senado, vejo como remota, uma vez, que o resultado final nas urnas, dependeria da performance do candidato petista.
 
Área da Sudene
A falta de união da bancada mineira no Congresso tem sido a responsável pelas derrotas de propostas que interessam diretamente ao estado. A última foi na quarta-feira quando, por 11 votos a oito, a CCJ do Senado rejeitou proposta que incluía 76 municípios de Minas e três do Espírito Santo na área da Sudene. A bancada nordestina foi mais forte, mobilou-se e derrotou a proposta.  

Na prática
O STF manteve a proibição das doações ocultas na prestação de contas dos candidatos e dos partidos. A posição é em resposta à ação da OAB do Brasil contra trecho da minirreforma eleitoral de 2015 que havia permitido que doações ocorressem sem a individualização de quem repassou o valor.
 
Ambulantes
Temos assistido à sociedade de Montes Claros denunciar a invasão de camelôs e vendedores de alimentos nas calçadas da área central da cidade, o que tem prejudicado, principalmente, o comércio formal. Nesta semana, fiscais começaram a coibir a prática. Várias pessoas saíram em defesa dos ambulantes. O caso é complexo. Primeiro somos de opinião que desde que o trabalho seja honesto, temos mais é que incentivar. Por outro lado, não podemos admitir que o cidadão seja obrigado a andar no meio da rua, já que os passeios estão ocupados.

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