Salve-se quem puder

30/07/2021 às 08:09.
Atualizado em 05/12/2021 às 05:33

Apesar de não constar na pauta das prioridades, tudo caminha para que a Câmara Federal priorize as propostas de mudanças das regras para as eleições de 2022. De qualquer forma, as mudanças cogitadas não serão suficientes para salvar partidos tidos como estruturados. Na lista dos desesperados está o PSL, que já discute a fusão com outras agremiações, tendo acenado para o DEM e para o próprio PP. A previsão dos analistas políticos é de que o PSL, que conta com a segunda maior bancada na Câmara, hoje dividida, depois da saída do presidente Bolsonaro, corre o risco de voltar a ser uma agremiação nanica, a exemplo do que era antes de 2018.
 
Dono dos votos
Hoje é possível prever que a maioria dos deputados federais que serão derrotados nas eleições do próximo ano faz parte dos detentores de primeiro mandato. É que estes até agora não conseguiram entender como funciona o jogo. Estão acreditando que são donos dos votos que os elegeram e acabam tomando posição “fora da casinha”, ou seja, contrário ao grupo que foi eleito. Quando descobrirem que, no Brasil, política é a arte da conveniência, já passou a eleição.
 
Porque o Centrão
Tem muita gente do “mundo político” que até agora não conseguiu entender porque o presidente Bolsonaro ventilou a possibilidade de se filiar ao PP e por ter convidado o senador Ciro Nogueira (PP) para assumir a Casa Civil. A conta é simples: a agremiação é que lidera o Centrão, que tem ainda o presidente da Câmara federal, Arthur Lira. Sem o Centrão, nenhuma matéria de interesse do governo, a exemplo das reformas, é aprovada. Dos 513 deputados federais, 220 fazem parte do Centrão. No Senado, dos 81 integrantes daquela Casa, 50 são do Centrão.
 
Regime parlamentarista
De modo geral, a população brasileira entende que o regime do país é presidencialista. Trata-se de um tremendo engano. Se analisarmos a Constituição de 1988, é fácil perceber que vivemos no regime parlamentarista. Basta dizer que na aprovação de qualquer matéria a palavra final é do Congresso. O resultado é que nossa Constituição foi elaborada de forma a propiciar a corrupção.
 
Mudança na polícia
Nesta semana, a Secretaria de Segurança do Estado promoveu mudança no comando regional da 11ª Risp da Polícia Penal. Assumiu a função Antônio José Costa Neto, que respondia pela Penitenciária de Segurança Máxima de Francisco Sá, em substituição a Adaílson Santos. Já para a direção-geral da Penitenciária de Segurança Máxima foi nomeado Geraldo Welson.
 
Imposto exorbitante
Na disputa pelo governo de Minas, a oposição já prepara a estratégia a ser usada para enfrentar o atual governador Zema. O principal ponto do discurso serão os altos índices de impostos cobrados sobre produtos essenciais, como água, luz, combustível e outros.

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