Rede e TV

28/09/2018 às 07:00.
Atualizado em 10/11/2021 às 02:41

As eleições deste ano irão marcar a história no processo eletivo do país. A exemplo do que aconteceu nos Estados Unidos, com a eleição de Donald Trump, já é possível dizer que no Brasil as redes sociais também farão a diferença no resultado do pleito. Marqueteiros e cientistas políticos afirmavam que o programa eleitoral no rádio e na TV seria a principal ferramenta no processo. Neste caso, as coligações com maior tempo levariam vantagem. Faltando praticamente uma semana para a eleição, podemos afirmar que não foi isso que aconteceu. Basta comparar o candidato tucano, Geraldo Alkimin com 5 minutos e 32 segundos, 434 inserções de 30 segundos (maior tempo de TV) e Bolsonaro com apenas 8 segundos e 11 inserções. Enquanto o candidato do PSL, com menor tempo, lidera as pesquisas eleitorais, o candidato do PSDB, com maior tempo, é o quarto colocado.
 
Campanha de eleitores
Uma demonstração clara de que a campanha eleitoral vem sendo feita mesmo nas redes sociais, e não por meio dos programas de rádio e TV, está no fato de o candidato Jair Bolsonaro (PSL) liderar as pesquisas. Além do menor tempo de TV e rádio, desde que foi atingido por uma facada em Juiz de Fora, no último dia 6, ele permanece internado no hospital sem condições de fazer campanha, o que tem sido feito pelos seus eleitores.
 
Pra mim mesmo
Fica evidente que vários dos atuais candidatos na disputa proporcional, mesmo com o passar do tempo, não conseguiram se modernizar, acompanhando as mudanças e as exigências de uma campanha moderna. Um exemplo são as reuniões, em que, acreditando que estão dando demonstração de força, carregam aliados e integrantes da campanha para dar volume ao encontro. O resultado é que todos os dias estão falando as mesmas coisas para as mesmas pessoas.
 
Linhas aéreas
Informação que chega à coluna dá conta de que, dependendo de quem vencer as eleições deste ano, a empresa Gol Linhas Aéreas poderá deixar de operar em cidades polo de Minas, como Juiz de Fora e Montes Claros. É que já há algum tempo estão operando no vermelho com a maioria dos voos vazios, que acabam por encarecer o preço da passagem.
 
Adversários políticos
“Por causa do santo que às vezes carregamos o andor”. O dito popular pode ser aplicado nas eleições deste ano. Um exemplo é a campanha ao Senado do deputado Rodrigo Pacheco (DEM), onde no Norte de Minas, adversários, quase inimigos históricos, estão na mesma embarcação.

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