Patinho Feio

20/04/2018 às 01:40.
Atualizado em 03/11/2021 às 02:26

Dentro do ninho tucano é unânime a opinião de que a candidatura do senador Aécio Neves poderá causar um desastre tanto nas pretensões do ex-governador Geraldo Alckmim (PSDB), que é pré-candidato à presidência da República, como na do senador Anastasia, que disputará o governo de Minas. O temor é que as denúncias do seu envolvimento em corrupção possam contaminar o processo. Mesmo com a pressão tanto na esfera estadual como federal, Aécio insiste em tocar adiante o seu projeto político, afirmando que tomará decisão coletiva em Minas. Aliás, se depender da vontade dos seus adversários no Estado, ele será candidato.

PSB em MOC
A direção estadual do PSB encaminhou ao Tribunal Regional Eleitoral de Minas, e foi publicado no último dia 13, a relação da nova comissão provisória da agremiação em Montes Claros. Conforme havia antecipado pela coluna, a presidência ficou com o empresário Jair Sá Miranda e a vice, com Paul Bernadino de Miranda. Como secretária foi indicada Maria do Carmo Durães. O restante da comissão ficou da seguinte forma: Nélson Gomes dos Santos (primeiro-secretário), Gilvan Caetano dos Santos (secretário de finanças), Carlos William Souza Pinto (vogal) e José Velozo Durães (vogal)
 
Bastidores da política
Nesta semana, talvez como estratégia de campanha, o principal assunto plantado nos meios políticos da capital era de que a disputa pelo governo de Minas poderá contar com apenas duas chapas. Seria a candidatura do senador Antonio Anastasia (PSDB) e a do atual governador Fernando Pimentel (PT) ou alguém do seu grupo. A este respeito, a direção do PSB cuidou logo de desmentir, o que considera boato. Divulgaram que a candidatura do ex-prefeito de Belo Horizonte Marcio Lacerda (PSB) não tem retrocesso e que articulam entendimento com PROS, PRTB, PDT e outros ainda em conversa. Vale lembrar que, apesar de ser uma eleição estadual, as articulações têm sido feitas com a cúpula nacional das agremiações.
 
Novela Copasa
Pelo andar da carruagem, as discussões em torno da renovação de contrato por mais 30 anos entre a Copasa e a Prefeitura de Montes Claros não têm prazo para apresentação do último capítulo. É que, apesar de o Ministério Público afirmar que está tudo “ok”, já existem várias pessoas ameaçando recorrer à Justiça por entenderem que não cabe renovação e sim licitação. Se for para a Justiça, poderá frustrar as pretensões da prefeitura, que espera receber dinheiro vivo de contrapartida.
 
MP e a Copasa
Mesmo não sendo operador do Direito, entendo que está havendo uma invasão de poder, no momento em que o Ministério Público recomenda à Câmara Municipal enviar cópia do projeto de renovação de concessão entre Copasa e Prefeitura de Montes Claros, antes de ser votado pela Casa legislativa. A alegação é de que quer saber se está de acordo com a recomendação do próprio MP. Se a moda pega ou os vereadores aceitam tal “ recomendação”, daqui a algum tempo a Câmara servirá apenas para referendar o que for definido pela Promotoria de Justiça.

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