Pacheco e as eleições

24/09/2021 às 00:20.
Atualizado em 05/12/2021 às 05:56

Não é novidade afirmar que o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), teve a sua ascensão política por estar no lugar certo, no momento certo. Foi eleito senador após ter sido preterido na disputa pelo governo de Minas e, só aí, negociado apoio para o Senado. A mesma cena aconteceu quando da eleição da presidência do Senado, onde após as especulações, se apresentou como nome de consenso, aproveitando o trânsito junto à situação e à oposição. Para as eleições do próximo ano, Pacheco tenta se apresentar como opção de uma terceira via. Vem jogando em duas frentes. Na disputa pela direção do país e do Estado de Minas. Pelas movimentações, fica evidente que tem investido com mais intensidade na disputa pelo governo de Minas. 

Derrota dos nanicos
Os chamados partidos nanicos, na sua maioria criados para servir de moeda de troca, serão os mais prejudicados com o resultado da aprovação, na quarta-feira (22), pelo Senado Federal, da PEC da Reforma Eleitoral. A rejeição do retorno das coligações em eleições para o Legislativo, conforme queriam os deputados, forçará estes partidos a buscarem a fusão ou correrem o risco de serem extintos nas urnas.
 
Quociente eleitoral
Além do fim da coligação proporcional, aprovado pelo Senado na quarta-feira, outra proposta que afetará diretamente os partidos pequenos é a mudança da regra de divisão de sobras de vagas nas eleições. O projeto estabelece que só poderão concorrer aos lugares remanescentes aqueles partidos que obtiverem ao menos 80% do quociente eleitoral. A maioria dos senadores sustenta que a medida pode reduzir a proliferação de legendas e o surgimento das chamadas “legendas de aluguel”.
 
OAB Espinosa
A Ordem dos Advogados do Brasil, Seção Minas Gerais, realiza na próxima segunda-feira (27), às 17h, em Espinosa, a solenidade de instalação da 247ª Subseção no município. Estarão sendo empossados Luiz Claudio Ribeiro Cruz (presidente), Márcia Regina Mendes Silveira (vice-presidente), Márcio Augusto Alves Cruz (secretário-geral), José Geraldo Barbosa Lima (secretário-geral adjunto) e Giovanna Raphaella Fagundes (tesoureira).
 
Fusão DEM/PSL
Quando da fusão entre partidos, é fato que apenas um lado é favorecido. No caso específico do DEM com o PSL, é possível prever que o ex-partido de Bolsonaro tende a desaparecer. A decisão neste primeiro momento é importante para que o DEM avance no lançamento de candidatos ao governo nos principais estados do país. Passa a ser disparadamente a maior bancada na Câmara Federal. Em face da chamada fidelidade partidária, penso que o casamento deve durar sem divergência até a abertura da janela para mudança de partido. A tendência é que a maior debandada venha dos eleitos pelo PSL.

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