Novo e o experiente

31/10/2018 às 06:12.
Atualizado em 28/10/2021 às 01:31

O apelo feito pelos diversos segmentos da sociedade, pedindo renovação na política brasileira, talvez não tenha chegado da forma que deveria ao eleitorado. O novo no apelo se refere ao candidato sem vícios, ficha limpa, mas com conhecimento e capacidade suficiente para tocar uma administração pública que se encontra totalmente corroída. Em alguns casos, a medicação correta para o caos no serviço público requer o experiente, desde que este não tenha a ficha manchada. Aliás, no futebol tivemos a recente onda da troca do experiente pelo novo, o que acabou não dando certo, retornando ao que era antes.
 
Reitoria da Unimontes
O Conselho Universitário da Unimontes, até o dia de ontem, não havia encaminhado ao governador Fernando Pimentel o resultado das eleições para reitor e vice-reitor da instituição de ensino. O prazo final é o dia 7 de novembro, ou seja, na próxima quarta-feira. A este respeito, vale lembrar que hoje não seria possível afirmar quem teria mais chance de ser o indicado. A disputa dentro do ninho petista entre o professor Antônio Avilmar e o professor Rômulo Barbosa tem sido intensa. Estou sentindo cheiro de surpresa...
 
Sem renovação
Que no Brasil todas as agremiações partidárias têm um dono, isto ninguém tem dúvidas. Entretanto, o que mais tem intrigado é a incapacidade dos partidos de renovarem as lideranças. O desenho que vimos nas eleições deste ano tende a se repetir nas eleições municipais de 2020. Os nomes que estão sendo apresentados para a disputa majoritária são os mesmos. Aliás, estamos falando em renovar com nomes de pessoas preparadas para a administração pública.
 
Debates
Setores da mídia televisiva querem a todo custo fazer a população acreditar que os debates na televisão foram decisivos no resultado do pleito. Até se prove ao contrário, as campanhas em todo o país passaram pelas redes sociais, que inclusive ditaram o comportamento dos órgãos de imprensa.
 
Sem controle
Outra leitura importante nas eleições deste ano é que nenhum político ou grupo teve controle sobre o eleitor. Não tiveram influência para mudar a opinião ou o voto. A queda na votação da maioria dos candidatos é uma prova inconteste de que não foram conduzidos.

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