Há anos o Norte de Minas e mais especificamente o município de Montes Claros vivem com a promessa da construção do Hospital do Trauma, cujo terreno já foi definido na região Norte da cidade. O projeto foi inclusive alvo de promessa de liberação de recursos pelo então governador Antonio Anastasia e, posteriormente, pelo ex-governador Fernando Pimentel. Devido à importância do hospital, a sugestão da coluna é a de que a prefeitura discuta com o Estado a possibilidade de adequar o atual prédio do Executivo, na confluência da avenida Cula Mangabeira com João Luiz de Almeida.
Hospital do Trauma II
A sugestão da coluna para que prefeitura e Estado estudem a possibilidade de discutir a implantação do Hospital do Trauma, também conhecido como Hospital Regional, no atual prédio da prefeitura, se deve ao fato de o Executivo estar sendo transferido para a Cidade Administrativa, na avenida Governador Magalhães Pinto, próximo ao aeroporto. E também pelo fato de a Câmara Municipal, que ocupa parte do imóvel, estar transferindo toda sua estrutura para o novo prédio, na rua Urbino Viana.
Denúncia nacional
Recebi vários pedidos para comentar notícia divulgada na imprensa nacional dando conta do envolvimento do deputado federal Paulo Guedes (PT) e da Prefeitura de Montes Claros em negociação suspeita para compra de vacinas. A este respeito, entendo que não é prudente acusar ou absolver ninguém com antecedência. De mais a mais, o assunto é totalmente sem consistência e sem qualquer tipo de prova material. É preciso que as questões técnicas sejam tratadas do ponto de vista técnico e as políticas do ponto de vista político. Tentar tirar proveito da situação é, no mínimo, leviano, até porque não houve concretização de qualquer compra.
Polarização de campanha
Em entrevista à rádio Itatiaia, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) comentou que a disputa eleitoral do próximo ano está polarizada e que não existe uma terceira via. Este pensamento também é alimentado pelo ex-presidente Lula (PT). Pelo desenho das últimas eleições, inclusive do próprio Bolsonaro e do governador Zema em Minas, este não é o “sentimento fechado” do eleitorado. Entendo que ainda é cedo para a consolidação de uma terceira via, o que deve acontecer, no próximo ano, assim que iniciar a movimentação política eleitoral.
Carlos Pimenta
O deputado Carlos Pimenta, que até então vinha mantendo em “fogo morno” as suas ações políticas, deixando a entender que poderia desistir de buscar mais uma reeleição, pelo visto mudou de ideia e começa a se movimentar para fortalecer sua estrutura. Entre as providências está a da reformulação do gabinete, o que comentaremos no momento certo, e o cumprimento de agenda, principalmente no Norte de Minas.