Holofote político

23/02/2018 às 00:15.
Atualizado em 03/11/2021 às 01:31

Temos recebido vários e-mails de leitores querendo um diagnóstico em relação as pré-candidaturas. Somente após as convenções, quando o cidadão sai da situação de pré para candidato, é que teremos condições de analisar as chances de cada um dentro do processo. Entretanto, é possível adiantar que muitos nomes em evidência, principalmente no primeiro semestre do ano passado, já começam a perder o foco. A este respeito costumo usar o seguinte ditado: somente fatos novos são capazes de mover o holofote da política. Como as pessoas em voga não estão conseguido mais criar fatos, automaticamente se afastaram da mídia.
 
Fim das provisórias
Na sessão da última terça-feira o TSE praticamente deu um tiro de misericórdia em profissionais da política que vivem à custa de vender partidos políticos, principalmente dos chamados nanicos. Da mesma forma, diminuiu o poder dos deputados no controle das agremiações. Definiu que as comissões provisórias dos partidos só podem durar até 120 dias. Até então a mudança destas comissões se dava ao prazer financeiro dos comandantes. A decisão foi dada pelo ministro Tarcísio Vieira e acompanhada pelos demais ministros da Corte. Vale lembrar que o TSE havia aprovado em 2015 uma resolução neste sentido, mas emenda constitucional aprovada pelo Congresso durante a reforma política no ano passado determinou a livre duração, contrariando o tribunal.
 
Salete Nether
Informação que chega à coluna dá conta de que a ex-superintendente de Ensino em Montes Claros professora Salete Nether tomou posse no último dia 8, na Assembleia Legislativa de Minas Gerais. Ela está lotada no gabinete do deputado estadual Carlos Pimenta (PDT). Salete chegou a ter o nome cogitado para assumir cargo na Prefeitura de Montes Claros na cota do parlamentar, mas acabou não aceitando.
 
Tabua de salvação
Diante do desenho político em Minas, fica claro que o senador Aécio Neves perdeu o controle da agremiação no Estado ao definir por conta própria a candidatura do deputado federal Rodrigo Pacheco (MDB) ao Governo de Minas, sem consultar os companheiros. O grupo com o qual ele contava, além dos tucanos, com o PTB, PDT, PP, Solidariedade, PPS e PSD, hoje está dividido entre Márcio Lacerda (PSB), Dinis Pinheiro (PP) e o próprio Pacheco (MDB). Como a situação chegou a um ponto crítico, os diretórios Nacional e o Estadual concluíram que a única saída é a candidatura do senador Anastasia para unir novamente o grupo.
 
Atraso ICMS
Na quarta-feira o Tribunal de Constas do Estado aprovou, por unanimidade, a realização de uma auditoria junto ao Executivo mineiro para apurar a falta de repasse, ou atraso, de valores referentes ao ICMS e IPVA. Os conselheiros aprovaram a proposta do relator, José Alves Viana, na análise do processo representado pela Associação Mineira de Municípios (AMM).

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